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Golpe do Pix: como funciona e 5 dicas para não cair

29 de agosto de 2024
golpe do pix

Se por um lado o sistema de pagamento instantâneo facilitou a vida dos usuários, por outro, o golpe do Pix vem crescendo cada vez mais nos últimos tempos. 

Lançada em novembro de 2020, a tecnologia veio para permitir transferências ou pagamentos em poucos minutos sem cobranças de taxas. Contudo, por ser relativamente nova, quem usa ainda pode não conhecer boas práticas de segurança. 

Sem falar, claro, que já existem golpistas que descobriram novas estratégias para enganar seus alvos usando essa ferramenta. Saiba mais sobre o assunto a seguir. 

Como funciona o golpe do Pix? 

São muitos os tipos de fraudes na internet usando esse sistema de pagamento.

Enquanto alguns são adaptações de estratégias antigas, outros exploram as características próprias desse sistema de pagamento. Confira, a seguir, os mais comuns. 

Leia também | O Pix é seguro? Confira dicas para não cair em armadilhas 

Criação de páginas e arquivos falsos para roubar dados 

O golpe acontece ao redirecionar as vítimas para sites falsos e, neles, coletar suas informações bancárias. 

Para usar o Pix, é necessário criar uma chave que pode ser telefone, e-mail, CPF ou aleatório. Assim, os golpistas enviam mensagens ou e-mails com um link para cadastro da ferramenta, levando a pessoa a uma página desenvolvida por eles. 

Nesses endereços, são solicitados dados diversos que permitem que os bandidos usem o dinheiro da conta de forma indevida. Por isso que é sempre necessário se certificar de que você está realmente na página do seu banco antes de compartilhar qualquer informação. 

“Falha” no Pix

Nesse caso, os responsáveis informam os usuários que existe uma falha no sistema de pagamento que pode beneficiá-los. E, para aproveitar essa “oportunidade”, é necessário fazer uma transferência via Pix para uma chave específica. 

Normalmente, a promessa é de que esse valor será devolvido em dobro. Seja qual for a mensagem, é apenas uma enganação. Portanto, sempre desconfie de comunicações que procuram fazer com que você aja de forma impulsiva. 

Clonagem ou perfil falso no WhatsApp

Você provavelmente conhece alguém que foi vítima dessa fraude, já que, infelizmente, ela está se tornando cada vez mais comum. 

Os bandidos conseguem clonar o WhatsApp de um usuário e, ao ter acesso à lista de contatos, começam a pedir dinheiro para amigos e familiares por meio do Pix. 

Em outra versão dessa estratégia, os golpistas criam um perfil falso e se passam pela pessoa para pedir ajuda financeira para conhecidos. Nesse caso, alegam que estão usando um novo número. 

Para se proteger, é importante não informar códigos ou outras informações sobre o seu WhatsApp para desconhecidos; e jamais fazer transferências para quem pede dinheiro sem confirmar que realmente se trata de alguém que você conhece. 

Você também pode habilitar, no aplicativo, a opção “Confirmação em duas etapas” pelo seguinte caminho: Configurações > Conta > Confirmação em duas etapas. Dessa forma, você precisará inserir um número PIN ao registrar seu número de telefone no WhatsApp novamente, evitando a clonagem. 

Falsas centrais de atendimento

Outro tipo de golpe do Pix é o desenvolvimento de contas no WhatsApp se passando por bancos conhecidos para solicitar dados pessoais ou enviar links maliciosos. 

Para não cair nessa armadilha, lembre-se de sempre confirmar os contatos oficiais da sua instituição financeira por meio do site ou aplicativo

Código ou QR Code falso

Quando o Pix é usado para pagamento de uma conta ou compra, a transação normalmente é feita por meio de um código numérico ou de um QR Code. Trata-se de uma oportunidade de os golpistas inserirem os dados de outra conta para receber o dinheiro. 

Assim, é importante sempre conferir com atenção as informações do destinatário da transferência para saber se o recebedor é a pessoa certa.

O que fazer para não cair no golpe do Pix? 

Saber como se prevenir desse tipo de fraude nos dias de hoje é essencial para que você não perca dinheiro para os golpistas.

Confira as dicas que separamos: 

  • Realize suas transferências com Pix apenas dentro do aplicativo ou internet banking do seu banco. Esses são os únicos ambientes seguros para que os pagamentos utilizando esse sistema sejam feitos. 
  • Confira os dados de quem vai receber a transferência ou depósito. Se necessário, pergunte novamente ao destinatário qual a sua chave. 
  • Não faça transações sem confirmar por ligação que realmente se trata da pessoa em questão. Lembre-se que o WhatsApp pode ter sido clonado. 
  • Sempre desconfie de bancos que entram em contato pedindo seus dados. Instituições financeiras nunca conversam com seus clientes por telefone ou e-mail para solicitar essas informações. 
  • Nunca clique em links recebidos por e-mail, WhatsApp, redes sociais ou SMS para cadastro do Pix. Para confirmar que uma comunicação do seu banco é verdadeira, entre em contato pelos meios oficiais disponibilizados no site ou no aplicativo. 

 

Caí no golpe do Pix. E agora? 

Caso você tenha sido vítima de uma fraude por descuido, por exemplo, ao fornecer dados em canais que não sejam da sua instituição financeira, dificilmente existirá um ressarcimento do prejuízo

Ainda assim, você pode ir até a polícia e fazer um boletim de ocorrências para registrar o crime. Nesse momento, é importante ter o máximo de informações possíveis sobre a transação, como data e hora, chave Pix e nome da pessoa para quem o valor foi enviado. 

Também é possível abrir uma reclamação na instituição financeira para a qual o dinheiro foi enviado, ajudando-a a evitar que novos golpes sejam aplicados. 

Em novembro de 2021, entraram em vigor duas medidas de segurança do Banco Central que visam facilitar o bloqueio e a recuperação dos recursos transferidos em casos de golpe do Pix. São elas:

  •  Bloqueio Cautelar: processo que autoriza o banco a bloquear os recursos e avaliar registros de outras transações caso suspeite de fraude em compras online. Caso se confirme as suspeitas, ele irá devolver o dinheiro ao pagador.
  • Mecanismo Especial de Devolução: pode ser acionado pela própria vítima, sendo necessário o boletim de ocorrência e o contato com o SAC da instituição financeira. Neste caso, a vítima deverá entrar em contato com o banco usado pelo golpista solicitando o bloqueio dos recursos da operação de fraude.

 

Este conteúdo faz parte de um dos grandes compromissos da Cora: alertar sobre situações que colocam a segurança do seu dinheiro em risco. Quer saber mais sobre o assunto? Confira outras publicações aqui.

Por Equipe Cora
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