Fazer um empréstimo para empresa nem sempre é uma missão fácil. A pessoa que administra a empresa precisa ter muita cautela para não causar problemas financeiros futuros para a companhia.
Isso pode acontecer quando a tomada do crédito é feita sem muita análise, observando apenas as taxas de juros, mas esquecendo das taxas administrativas, por exemplo.
Neste conteúdo, você vai conhecer os principais fatores a serem considerados na hora de fazer um empréstimo para seu negócio, seja para quitar dívidas, expandir ou até mesmo inovar o maquinário.
8 dicas para escolher o melhor empréstimo para sua empresa
Confira algumas dicas para tomar a melhor decisão para a sua empresa:
1. Realidade do seu negócio
Para conseguir agir de forma mais tranquila e correta, antes de ir atrás de um empréstimo, entenda bem quanto é seu lucro, quais são suas despesas fixas e variáveis e quanto tempo vai levar para recuperar o investimento.
Considerando que o empréstimo será para quitar uma dívida mais cara, é preciso considerar se a taxa final – conhecida como CET (Custo Efetivo Total) – realmente será menor que a das suas dívidas atuais, por exemplo.
2. Limite concedido
Entender o valor do crédito disponível também é importante para não inviabilizar seus planos. Isso porque, dependendo da política de crédito da instituição financeira, o limite inicial pode não atender à sua necessidade atual.
E o contrário também pode acontecer e você receber um limite muito maior do que o que tem capacidade de pagar mensalmente. Por isso, é importante ter cautela ao utilizar o crédito disponível.
3. Taxas aplicadas
A ideia pode até ser meio lógica: quanto menores forem as taxas, mais saudável tende a ser o empréstimo.
O problema é que, muitas vezes, as pessoas consideram apenas a taxa de juro na hora de fazer essa avaliação e esquecem de outras possíveis cobranças.
Por isso, sempre que for avaliar as taxas de um empréstimo, considere a taxa CET que citamos anteriormente, que é o realmente o que importa no fim das contas.
Principalmente se for comparar entre duas instituições, uma pode oferecer juros mais baixos que a outra, mas ter um CET maior – o que torna a opção mais cara.
4. Multas e juros por atraso
É claro que você não vai tomar um empréstimo considerando atrasar o pagamento da parcela, certo? Porém, não dá para deixar de considerar que imprevistos podem acontecer e o atraso ser inevitável.
Então, estar atento às taxas de juros e multas cobradas por atraso é essencial para evitar que a dívida vire uma bola de neve.
5. Prazo para pagamento
Considerar essa informação pode ser imprescindível para você conseguir fazer um bom planejamento.
Às vezes, para ter uma parcela com valor mais baixo, você tende a esticar o prazo para pagamento, mas esquece de avaliar a taxa de juro final que será cobrada.
O contrário também é um problema, já que tomar uma quantia alta de crédito em parcelas muito reduzidas pode deixar o valor da prestação muito alto, o que também aumenta os riscos de superendividamento.
6. Data de vencimento
Sim, considerar essa informação é bem importante. O dia de vencimento de cada parcela precisa sempre estar alinhado com o seu fluxo de caixa.
A data do vencimento precisa ser próxima ao dia em que a maioria dos seus contratos com seus clientes são pagos. Assim, você evita o risco de não ter dinheiro para pagar.
7. Central de atendimento
A instituição financeira que você escolher precisa estar preparada para te atender com qualquer que seja suas dúvidas.
Por isso, procure saber como funcionam os canais de atendimento e como outros clientes estão sendo atendidos e como seus problemas estão sendo resolvidos.
Uma forma fácil de fazer isso é analisar as redes sociais das instituições, ou então o Reclame Aqui. Considere também aquelas empresas que você já conhece e tem um bom relacionamento com elas.
8. Conheça todas as opções de crédito
Há diversas opções de empréstimos para empresas disponíveis no mercado hoje em dia. Então, vale a pena buscar conhecer cada uma melhor antes de tomar sua decisão.
A ideia é entender qual melhor atende sua necessidade e, claro, tem a menor taxa e melhores condições de pagamento.
As principais disponíveis hoje são:
• Empréstimo com garantia: aquele que você deixa um bem como garantia, também conhecido como financiamento;
• Crédito para capital de giro: está disponível para atender diversas necessidades do fluxo de caixa das empresas, como o pagamento de salários, fornecedores e aluguel, entre outros;
• Antecipação de recebíveis: costuma ter uma taxa de juro bem baixa, principalmente por ser um adiantamento do dinheiro que você tem para receber via cartão de crédito ou outras modalidades;
• Cooperativas de crédito: costumam oferecer produtos de crédito semelhantes a um agente financeiro, como cartões de crédito, financiamentos e empréstimos para capital de giro. O objetivo é promover o desenvolvimento da região por meio do próprio interesse da comunidade;
• Crédito BNDES: possui produtos exclusivos para micro e pequenas empresas. É vinculado a agentes financeiros credenciados e oferece limite de crédito máximo de 500 mil reais por cliente a cada 12 meses, com prazo máximo de até 60 meses e dois anos de carência.
Pronto, agora você já aprendeu um pouco mais sobre como escolher o melhor empréstimo para empresa e tem mais uma alternativa a considerar caso precise de crédito para capital de giro, investir no crescimento da sua empresa ou quitar dívidas do negócio.
A Cora ainda não oferece essa modalidade, mas tem um produto bem interessante quando o assunto é capital de giro ou gestão financeira: o cartão de crédito.
Ele não tem taxa de anuidade, usa a bandeira Visa e Internacional e é fácil de gerenciar pelo App.
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