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Análise de fluxo de caixa: aprenda como fazer na prática 

25 de agosto de 2023
análise de fluxo de caixa

Uma análise de fluxo de caixa bem feita ajuda a medir o quanto de dinheiro entra e sai da empresa em determinado período. 

Essa é considerada a melhor estratégia para mensurar o desempenho de um negócio e é fundamental na hora de tomar decisões e traçar os rumos da empresa. Afinal, com previsibilidade baseada em dados, fica muito mais fácil saber para onde direcionar o seu planejamento. 

Neste conteúdo, vamos explicar como fazer uma análise de fluxo de caixa eficiente, o que os números significam e qual é a importância de fazer projeções futuras. 

Continue a leitura!

O que é e para que serve a análise de fluxo de caixa? 

Você vai para a praia quando sabe que a previsão do tempo é de chuva forte, granizo e rajadas e a máxima é de 10 graus? Não, certo? Pois é. Ter informação confiável, com base em dados, é fundamental para decidir quais caminhos seguir em qualquer situação. 

O mesmo acontece com qualquer empresa quando se faz uma boa e constante análise de fluxo de caixa. Os rumos do negócio deixam de depender de “impressões pessoais” e subjetividade e passam a ser decididos de forma mais fundamentada e segura.

É por isso que cuidar do fluxo de caixa e fazer análises dos resultados com frequência é tão importante. Ela é capaz de revelar, por exemplo, que uma empresa que está em crescimento em termos de vendas, ainda assim está operando no negativo no fim do mês. 

Ao ter essa visibilidade e encontrar os motivos, fica muito mais fácil elaborar um plano de ação e reverter a situação. É para isso que serve a análise de fluxo de caixa.

Qual é a importância da análise do fluxo de caixa? 

A análise do fluxo de caixa é um recurso que ajuda a medir e a comparar, já que dinheiro é algo tangível e quantificável, e a verdade dos números é inquestionável. 

Outra razão pela qual a análise de fluxo de caixa é tão útil é porque ela apresenta o Regime de Caixa da empresa. Ou seja, o registro dos documentos na data que foram pagos ou recebidos. 

Isso é fundamental para gerenciar a liquidez da empresa (a capacidade de pagar seus compromissos), pois, muitas vezes, o negócio pode estar com uma boa rentabilidade (dando lucro), mas no curto prazo não possui dinheiro em caixa (capital de giro) para pagar as contas.

Assim, com a análise de Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC), quem empreende fica sabendo exatamente quanto de dinheiro pode contar, como andam as despesas e se há uma tendência para crescimento ou redução de rendimentos.

Caso perceba um comportamento de declínio, dá para avaliar o motivo e repensar toda a estratégia do negócio. 

Como fazer análise de fluxo de caixa na prática? 

Para fazer uma análise de fluxo de caixa é preciso observar o DFC da empresa, que nada mais é que o Demonstrativo de Fluxo de Caixa ou Demonstração de Fluxo de Caixa.

Para as empresas, o DFC tem tanta importância quanto a Demonstração de Resultados (DRE) e o Balanço Patrimonial. Afinal, é este demonstrativo que apresenta as entradas e as saídas de caixa, permitindo avaliar não somente a lucratividade do negócio, como também sua liquidez e solvência.

Mas, claro, só tem DFC quem registra corretamente todas as movimentações da empresa em uma planilha ou em uma ferramenta de controle de fluxo de caixa. 

Assim, para fazer uma análise do fluxo de caixa, é preciso entender cada uma das três seções que compõem o DFC. São elas:

1. Fluxo de Caixa das Operações: diz respeito às principais operações da empresa, como prestação de serviços, compra de estoques e suprimentos, pagamento de contas a fornecedores e outros. Geralmente, as atividades operacionais envolvem ativos circulantes e passivos circulantes.

2. Fluxo de Caixa dos Financiamentos: é onde a empresa obtém seus fundos, como o investimento do proprietário, empréstimo bancário e outras dívidas de longo prazo. O pagamento de tais itens também são atividades de financiamento. Geralmente, as atividades de financiamento incluem aquelas que afetam o passivo e capital não circulante.

3. Fluxo de Caixa dos Investimentos: é onde a empresa coloca seu dinheiro para retorno de longo prazo. Aquisição ou venda de propriedades e equipamentos, investimento em títulos, entre outros investimentos. Em geral, as atividades de investimento incluem transações que envolvem ativos não circulantes.

Tecnicamente, na DFC, todas as entradas precisam ser apresentadas com números positivos e todas as saídas, no negativo (entre parênteses). 

Após o preenchimento, o DFC pode ser analisado:

  • De forma vertical (de cima para baixo ou de baixo para cima), para avaliar quais dos totais do volume de receitas ou de despesas estão mais concentrados;
  • De forma horizontal, para comparar resultados de um mesmo indicador em relação a períodos anteriores;
  • Comparando o DFC Planejado e o DFC Realizado, o que mostra se os objetivos e metas planejados estão sendo alcançados. 

Interpretando a análise de fluxo de caixa: o que os números revelam? 

Quem faz o registro de todas as movimentações financeiras da empresa é livre para analisar da forma que quiser e na periodicidade que preferir o seu fluxo de caixa (diária, semanal, mensal ou trimestralmente).  

Pode, também, buscar nos números respostas específicas para problemas observados no dia a dia da empresa. Ou pode decidir acompanhar cada uma das seções do fluxo de caixa e fazer avaliações individualizadas.  

Ao avaliar as operações, por exemplo, é possível compreender se a empresa está operando com boas margens, se as despesas estão adequadas ao negócio e se a empresa está gerando fluxo de caixa. 

Depois, para avaliar os investimentos, dá para observar se o que foi investido no negócio gerou os resultados esperados e se a empresa tem potencial para pagar os novos investimentos a serem realizados. 

Por fim, é possível avaliar como a empresa vai financiar seus investimentos e observar as condições desses financiamentos (prazos, juros e condições gerais). Além disso, é importante observar se depois de pagar esses financiamentos a empresa ainda terá dinheiro em caixa. 

Em resumo, se o resultado do fluxo de caixa for positivo, isso significa que os ativos líquidos de uma empresa estão aumentando e que a empresa vai ter capital para liquidar suas dívidas, reinvestir no negócio com seus próprios recursos, pagar seus débitos, enfim, seguir operando de forma sustentável.

Ao contrário, se o resultado do fluxo for negativo, isso quer dizer que os ativos líquidos da empresa estão diminuindo e que o negócio pode estar em risco por não ter condições de realizar algumas atividades importantes para continuar no mercado.

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Leia também | Conheça as vantagens do Cora Pro, o novo plano da Cora 

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Esperamos que este conteúdo tenha sido útil para você. Conte com o apoio da Cora para simplificar a gestão da sua empresa!   

Por Equipe Cora
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