Você provavelmente já leu ou ouviu que o Pix cobra taxa de transferência, certo? E essa afirmação é real! De fato, em alguns casos, as tarifas podem existir e a cobrança depende de alguns critérios, como tipo de conta, cliente e transação.
A boa notícia, por outro lado, é que o Banco Central informou que a cobrança de taxa não é obrigatória, ficando a decisão sempre por parte da instituição financeira.
Mas para sanar de vez as suas dúvidas sobre o assunto, trouxemos um post completo falando sobre a taxa do Pix, os valores cobrados por alguns bancos e maneiras de ter o serviço gratuitamente. Confira!
O que é o Pix?
O Pix foi lançado no Brasil em novembro de 2020 e veio para mudar completamente a maneira como lidamos com os serviços bancários.
Ele é inspirado no sistema de Open Banking da Inglaterra e gera pagamentos instantâneos e gratuitos – em quase todos os casos – a partir de uma chave única, que pode ser cadastrada através de telefone, CPF ou CNPJ (para clientes empresariais) ou e-mail.
Cada pessoa física pode ter até 5 chaves por conta que estiverem sob sua titularidade, e cada pessoa jurídica pode ter até 20 chaves, também por conta. No entanto, um mesmo dado não pode ser utilizado em mais de um banco.
Por exemplo, se você cadastrou seu CNPJ aqui na Cora, não é mais possível utilizá-lo para recebimento em outra conta. Para isso, será necessário realizar a migração da chave.
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PIX cobra taxa de transferência?
Para pessoas físicas o serviço é gratuito, no entanto, para pessoas jurídicas o Banco Central do Brasil (BCB) autorizou a cobrança de tarifas e isso passou a ser definido pela instituição financeira que oferece o serviço.
Ou seja, essa taxa do Pix não é obrigatória. Fica a critério de cada instituição financeira cobrar pelo serviço ou oferecer o Pix gratuito para os clientes PJs e existem limites e critérios estabelecidos pelo Banco Central para que essa cobrança seja feita.
Por exemplo, os clientes de contas PJ não podem ser tarifados em casos de cobrança – quando for boleto com QR Code, por exemplo – ou quando é realizada uma transferência simples, sem caráter comercial.
E quais os valores da tarifa Pix?
Como citamos antes, os valores das tarifas variam de banco para banco, assim como a forma de cobrança.
O custo do Pix, nesses casos, pode ser cobrado a partir de um modelo de precificação, que pode ser um valor fixo por transação realizada ou um percentual sobre o valor recebido ou enviado.
Pesquisamos os principais bancos e montamos uma pequena tabela de tarifas com a taxa de transferência de cada um. Veja.
BANCO | TIPO DE TARIFAÇÃO | VALOR MÍNIMO COBRADO POR PIX | VALOR MÁXIMO COBRADO POR PIX | FORMA DE COBRANÇA |
Bradesco | Porcentagem | R$ 0,90 | R$ 145,00 | 1,40% sobre as transações, cobrada para Empresários Individuais (EI) e Microempreendedor Individual (MEI) |
Banco do Brasil | Porcentagem | R$ 1,00 (pagamento)
R$ 0,90 (recebimento) |
R$ 10 (pagamento)
R$ 145 (recebimento |
MEI e EI são isentos de tarifas. |
Santander | Porcentagem e taxa fixa | R$ 0,50 | R$ 10 | O banco também cobra R$ 6,54 por QR Code e 1,4% sobre o valor da transação |
Itaú | Porcentagem | R$ 1,75 ou
R$ 1 para QR Code |
R$ 9,60 ou
R$ 150 para QR Code. |
1,45% sobre o valor transacionado por chave ou QR Code |
Safra | Porcentagem | R$ 1,50 | R$ 9,90 | 1% sobre os valores transacionados por chaves e 1,3% por QR Code. |
Cora | Não há tarifa | R$ 0,00 | R$ 0,00 | É totalmente grátis |
Leia mais | Descubra como usar o Pix e como implementar esse meio de pagamento em sua empresa
Como sei quando o PIX vai ser cobrado?
O banco está livre para realizar a cobrança de Pix para empresas, mas com a condição de informar toda a tarifação e como ela será descontada do cliente.
Por determinação do Banco Central, antes de confirmar a transação, o cliente precisa receber o alerta que será cobrado pelo serviço. O valor também deve estar discriminado no comprovante e no extrato da conta para conferências futuras.
Muito importante: mesmo para contas de pessoa física, na qual o Pix é gratuito, o banco pode decidir por tarifar a transferência quando o cliente ultrapassa o limite de 30 transações por mês. Nesses casos, a instituição pode figurar o uso como comercial e avisar ao cliente sobre a mudança nos custos de serviços financeiros.
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Pix tem limite para transferência?
Sim! Da mesma forma como houve mudanças em relação à cobrança de tarifas para o Pix, o Banco Central determinou que as instituições financeiras deveriam aplicar um limite, principalmente para o período noturno.
Segundo o BACEN, essa limitação é uma forma de assegurar o cliente contra fraudes, roubos e sequestros. Em alguns bancos, o limite é pré-determinado e não pode ser alterado. Ele só muda de acordo com o tipo de conta que é aberta – PJ, Pessoa Física, conta-poupança, etc.
Em outros casos, como é aqui na Cora, o cliente escolhe o limite que deseja para o período diurno e noturno e essa alteração pode ser solicitada diretamente pela Cora Web, a versão da conta Cora para desktop. Mas lembre-se: a análise levará entre de 24 a 48 horas para ser concluída.
Leia mais | Banco Central adota novas medidas de segurança para o Pix
Aqui na Cora o seu Pix é 100% grátis!
Sim! Optamos por oferecer o Pix é grátis para todos os nossos clientes!
Nós acreditamos que o Pix é um meio de pagamento muito eficiente e que favorece bastante as pessoas empreendedoras.
Como nossa missão é ser um facilitador para as empresas e já oferecemos outros serviços gratuitamente, optamos por disponibilizar o Pix sem taxas. Também não pretendemos cobrar no futuro.
Quer saber mais como funciona o Pix na Cora? Vem entender os motivos pelos quais a Cora não cobra taxa do Pix.