Saber como calcular taxa de maquininha de cartão é necessário para ver quanto será descontado nas vendas realizadas com cartões de crédito e débito.
Esse cálculo é útil tanto para avaliar se é vantajoso adotar a maquininha quanto para comparar as opções disponíveis, já que o valor das taxas varia.
Isso porque, por um lado, o equipamento permite ampliar as formas de pagamento no seu negócio, o que pode ajudar a vender mais.
Mas, por outro, as taxas significam um custo adicional, por isso, é importante calcular a taxa da maquininha e considerar o impacto no seu faturamento. Veja a seguir como funcionam as taxas e como calcular.
Quais são as taxas cobradas pela maquininha de cartão?
Quando você utiliza a maquininha, toda vez que recebe o pagamento de uma compra com cartão de crédito ou débito, é descontada uma taxa sobre o valor da transação.
O percentual da taxa depende da forma de pagamento (crédito ou débito) e também são cobradas taxas adicionais para compras parceladas.
Portanto, você paga taxas sobre todas as vendas processadas na maquininha, seja no débito ou crédito.
Além das taxas sobre as transações, é preciso pagar um valor para ter a maquininha, que pode ser comprada ou alugada.
Logo, optando pela compra, existe o custo de aquisição do equipamento, enquanto o aluguel exige o pagamento de um valor mensal.
Tem ainda a taxa para antecipar o valor das vendas pagas no crédito, cujo tempo normal de recebimento do saldo costuma ser de 30 dias ou mais, é a chamada taxa de antecipação.
Qual a taxa de juros da maquininha?
O valor das taxas cobradas varia conforme a adquirente (empresa responsável pela maquininha).
Portanto, esse é um dado que deve ser considerado na hora de escolher a melhor maquininha de cartão para a sua empresa.
Todos os percentuais devem constar no regulamento da máquina e também podem ser consultados no site da adquirente.
Leia também | Como calcular juros da maquininha de cartão?
Como calcular o valor da taxa da maquininha?
Para calcular o valor da taxa da maquininha, você deve multiplicar o valor de venda do produto ou serviço pelo percentual de taxa. Depois, é só subtrair o resultado do valor total.
Assim, vamos utilizar como exemplo uma venda de R$ 200 no débito com a taxa da maquininha de 1,99%.
Nesse caso, o cálculo para descobrir o valor da taxa será: R$ 200 x 0,0199 = R$ 3,98.
Portanto, esse é o valor da taxa cobrada pela maquininha sobre a venda, R$ 3,98. Logo, você receberá R$ 196,02 pela venda (R$ 200 – R$ 3,98).
Supondo que a mesma maquininha cobra taxa de 3,99% para vendas no crédito à vista, o cálculo do valor da taxa, para esse mesmo produto de R$ 200, será:
RS 200 x 0,0399 = R$ 7,98. Sendo assim, o valor da taxa para essa venda no crédito à vista é de R$ 7,98 e o saldo a receber será de R$ 192,02 (200 – 7,98).
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Como calcular taxa de cartão parcelado?
Para calcular o valor da taxa da maquininha em vendas parceladas com cartão de crédito, também é preciso considerar os percentuais cobrados pela adquirente.
Em geral, é cobrada uma taxa sobre o valor total da venda parcelada, mais um adicional por parcela.
Sendo assim, o cálculo incluirá a taxa cobrada no ato da venda e também o percentual que incidirá sobre as parcelas (exceto a primeira).
Como exemplo, vamos imaginar um produto cujo preço de venda é R$ 300, vendido no crédito parcelado em três vezes.
A taxa da maquininha para vendas parceladas no crédito é de 4% no ato da transação, mais 1% sobre as demais parcelas. O cálculo será feito em três passos:
- 1. Multiplicar o valor do produto por 100 e anotar o resultado;
- 2. Somar o total das taxas (lembrando que a primeira parcela não tem taxa adicional) e subtrair o resultado de 100;
- 3. Dividir o resultado do passo 1 pelo valor obtido no passo 2.
Agora, vamos calcular a taxa seguindo os passos indicados acima:
R$ 30.000 / (100-6)
R$ 30.000 / 94 = R$ 319,14
Por último, subtraímos o valor do produto desse resultado para encontrar o valor da taxa da maquininha (R$ 319,14 – R$ 300= R$ 19,14).
Logo, o valor total da taxa nessa compra parcelada é de RS 19,14 e a pessoa empreendedora ou estabelecimento vai receber R$ 280,86 pela venda.
Quem deve pagar a taxa da maquininha?
Como foi mencionado, as taxas da maquininha representam uma despesa adicional para o negócio. Aí vem a pergunta: esse custo pode ser repassado à pessoa consumidora?
Considerando que a Lei n.º 13.455/2017 permite a cobrança de valores diferenciados em função do meio de pagamento ou prazo, a resposta é: sim, é permitido cobrar a taxa da clientela.
Porém, a lei citada também torna obrigatório informar em local e formato visíveis à pessoa cliente eventuais descontos oferecidos devido à forma de pagamento ou prazo.
Mas, ainda que não tenha impedimento legal, cobrar valores diferenciados para vendas com cartões pode ter um efeito negativo sobre a decisão de compra das pessoas clientes. Por isso, é preciso avaliar se essa é a melhor alternativa para o seu negócio.
De todo modo, as taxas da maquininha precisam ser consideradas no cálculo de despesas da empresa, podendo influenciar inclusive sua estratégia de precificação.
Pix PJ: mais uma opção para receber pagamentos
Lançado em outubro de 2020 pelo Banco Central do Brasil (BCB), o Pix já é o segundo meio de pagamento mais utilizado no Brasil, segundo uma pesquisa da Câmara Nacional dos Dirigentes Logistas (CNDL).
Utilizar essa opção no seu negócio é uma alternativa para economizar com as taxas da maquininha nas vendas com cartão de débito.
Com a conta Cora sem tarifas, você tem o Pix PJ 100% livre de taxas, além de outras facilidades, como emissão ilimitada de boletos de cobrança. Você ainda pode se inscrever na lista de interesse para ter o cartão de crédito da Cora.
Entendemos que pode ser até difícil acreditar em tanta facilidade sem custo, por isso, preparamos um conteúdo sobre a isenção de taxas do Pix Cora e outro explicando como a Cora ganha dinheiro.
Até a próxima e bons negócios!