Dicas de grana Blog Thu, 27 Mar 2025 12:42:15 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.6.2 https://blog.cora.com.br/blog/wp-content/uploads/2020/09/cropped-cora-favicon-96x96.png Dicas de grana 32 32 Planejamento financeiro empresarial: passo a passo para estruturar um do zero https://www.cora.com.br/blog/planejamento-financeiro-empresarial/ https://www.cora.com.br/blog/planejamento-financeiro-empresarial/#respond Wed, 26 Mar 2025 23:49:35 +0000 https://www.cora.com.br/blog/?p=4829 Ao abrir uma empresa, nem sempre pensamos em todos os detalhes que isto pode significar. Mas em poucos meses, já é possível perceber que algumas questões não podem ser deixadas de lado, e uma delas é fazer o planejamento financeiro empresarial. Este planejamento é o que vai ajudar o empreendedor a visualizar não só suas […]

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Ao abrir uma empresa, nem sempre pensamos em todos os detalhes que isto pode significar. Mas em poucos meses, já é possível perceber que algumas questões não podem ser deixadas de lado, e uma delas é fazer o planejamento financeiro empresarial.

Este planejamento é o que vai ajudar o empreendedor a visualizar não só suas metas, mas também como alcançá-las, diminuindo o risco de enfrentar problemas financeiros no futuro.

Como aqui na Cora pensamos sempre em maneiras de facilitar a sua vida na hora de empreender, vamos te contar neste artigo como montar um planejamento financeiro empresarial passo a passo, de forma descomplicada. Acompanhe!

O que é planejamento financeiro empresarial?

O planejamento financeiro de uma empresa é um documento onde estão definidas as diretrizes financeiras do negócio. Com ele sempre em mãos e atualizado, é possível tomar decisões de forma mais rápida e assertiva, garantido a saúde financeira do negócio

Neste documento você vai organizar:

  • Metas e objetivos financeiros; 
  • Ações e ferramentas necessárias para alcançar estes objetivos, com prazos definidos;
  • Processos internos para manter as contas em dia;
  • Receitas e despesas da empresa;
  • Possíveis investimentos; 
  • Faturamento, margem de lucro e receita líquida — aqui, vale destacar que faturamento não é sinônimo de lucro ou mesmo de entrada, pois os custos operacionais e  o fluxo de caixa impactam diretamente esses resultados;
  • Projeção de receita para os próximos meses;
  • Controle do fluxo de caixa;
  • Cenários financeiros possíveis e estratégias para evitar problemas nestes cenários. 

 

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Qual é a importância de fazer o planejamento financeiro?

Com todas essas informações em mãos, é possível visualizar a viabilidade financeira do projeto e tomar decisões mais acertadas sobre o orçamento e o futuro da empresa.

Aliás, para fazer um bom planejamento financeiro, também é importante entender as diferenças entre alguns conceitos, como faturamento e lucro.

Na prática, pode ser que em alguns momentos a sua empresa tenha um faturamento elevado, mas se os custos operacionais forem altos e você tiver problemas de fluxo de caixa, por exemplo, o lucro efetivo. Então, tenha sempre em mente que faturamento e lucro são coisas bem diferentes.

Para ilustrar, imagine que sua empresa fatura R$ 100.000,00 por mês. Se os custos operacionais (como salários, aluguel, contas de energia, etc.) totalizam R$ 80.000,00, o lucro bruto será de R$ 20.000,00.

Contudo, esse valor ainda pode ser impactado por outros gastos, como investimentos e imprevistos, demonstrando que um alto faturamento não garante automaticamente um alto lucro ou uma entrada líquida robusta.

Fazendo um planejamento estratégico das suas finanças, você consegue enxergar a situação atual da empresa, entender seu fluxo de caixa e identificar quais áreas precisam de ajustes para que o faturamento se converta em lucro real.

Passo a passo para fazer o plano financeiro da sua empresa

Agora que você já sabe o que é um planejamento financeiro empresarial e entende a importância desse processo, vamos ao que interessa: como fazer um planejamento financeiro do zero?

Confira o passo a passo:

1. Diagnóstico da situação atual

O primeiro passo é descobrir a situação atual da sua empresa. Aqui, você deve olhar para o posicionamento do seu negócio no mercado, quais são os pontos positivos e negativos da sua marca, onde você pode melhorar e quais são as oportunidades e as ameaças. 

Se você é um pequeno comércio, por exemplo, avalie suas vendas diárias, o volume de estoque e os custos fixos mensais para ter uma visão completa do cenário atual.

Além disso, é fundamental analisar seu produto ou serviço e o perfil do público, o que ajudará a definir objetivos de curto e longo prazo.

2. Mapeamento de despesas e receitas

Para este segundo ponto, é importante ter uma planilha de controle financeiro empresarial, para documentar todas as despesas dos últimos meses e entender a saúde financeira do seu negócio e seu capital de giro.

 

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Nesta planilha, detalhe as despesas fixas e variáveis – custos recorrentes (energia, aluguel, telefone, fornecedores, salários) e custos pontuais (contratações de fornecedores, manutenção de equipamentos).

Inclua também os investimentos futuros planejados, como contratações ou aquisição de novos equipamentos, e registre todas as fontes de receita. Quanto mais detalhado, mais realista será a visão da situação financeira da sua empresa.

3. Definição de metas e objetivos

Depois de analisar a situação da sua empresa e mapear todas as despesas e fontes de receita, já é possível pensar nos seus objetivos a curto, médio e longo prazo.

Neste ponto, você vai definir as metas financeiras que fazem sentido para o seu negócio e prazos estimados para alcançá-las. Pode, por exemplo, dividir uma meta anual em objetivos mensais, levando em consideração a sazonalidade do seu negócio.

Nesta hora, é importante pensar que as precisam ser desafiadoras, mas realistas para o tamanho da sua empresa e a quantidade de dinheiro que você tem disponível para investir.

Além de metas de vendas e faturamento, é interessante pensar em outras formas de medir seu sucesso, como a quantidade de novos clientes ou clientes ativos, redução de custos e até quitação de dívidas.

4. Projeção de cenários financeiros

Com os objetivos definidos, que tal ampliar a visão e desenhar cenários alternativos para o futuro? Afinal, muita coisa pode acontecer e alterar o panorama financeiro – desde a captação de um investimento a variações na demanda e problemas com fornecedores e clientes.

Nem sempre é possível prever todas as situações que podem impactar o seu planejamento, mas é muito importante ter caminhos alternativos determinados. 

Crie pelo menos três cenários: realista, otimista e pessimista. Por exemplo, se em um cenário pessimista as vendas caírem 10%, defina as estratégias que serão adotadas para ajustar o fluxo de caixa e reduzir custos nesse período.

Documentar essas projeções ajudará a guiar sua empresa independentemente das condições de mercado.

5. Definição do plano de ação

Agora que você já analisou tanto a situação atual quanto os objetivos do seu negócio, é hora de montar um plano de ação.

Neste plano, é importante documentar ações necessárias para atingir a meta em cada área do negócio (financeiro, marketing, vendas, tecnologia, etc.) e estabelecer um cronograma realista de tarefas.

Se a meta for melhorar o fluxo de caixa, por exemplo, defina ações específicas, como renegociar dívidas ou rever contratos com fornecedores, com prazos e responsáveis claramente definidos.
Isso facilitará o ajuste da estratégia se necessário.

6. Precificação

Outra questão importante no plano financeiro empresarial é definir corretamente os preços dos seus produtos e serviços. Para isso, considere: 

  • Concorrência e mercado (quanto costumam cobrar pelo mesmo serviço);
  • Todos os custos envolvidos na produção ou na prestação de um serviço;
  • Pró-labore dos sócios;
  • Expectativa de lucro;
  • outras despesas da empresa.

 

Lembre-se de calcular o custo total do produto ou serviço e adicionar uma margem de lucro que garanta competitividade e sustentabilidade financeira. No fim das contas, preços bem definidos são fundamentais para transformar o faturamento em um lucro interessante.

Leia também | Precificação: aprenda a precificar produtos e serviços

7. Controle e registros

Embora no início possa parecer trabalhoso, manter um controle financeiro atualizado é essencial para o sucesso a longo prazo da empresa.

Se você administra um comércio, por exemplo, atualize diariamente os registros de vendas, compras e despesas operacionais para garantir que o fluxo de caixa esteja sempre sob controle.

Acompanhar o controle financeiro de perto te permite acompanhar seu fluxo de caixa, a margem de lucro e o ROI (retorno sobre investimento), permitindo que você antecipe possíveis problemas e visualize oportunidades de crescimento com mais facilidade.

Leia também | Índice de lucratividade: o que é e como calcular o do seu negócio?

8. Melhorias constantes

O planejamento financeiro empresarial, quando monitorado de perto, é o guia para o sucesso do negócio.
Revise periodicamente os resultados para identificar pontos de melhoria e ajustar as estratégias. Essa é a melhor forma de garantir que o planejamento financeiro continue alinhado com os objetivos do seu negócio.

Agora que você entendeu como fazer um planejamento financeiro empresarial completo, faça o download da Planilha de Controle Financeiro Empresarial que a Cora desenvolveu para te ajudar nesta empreitada.

Lembre-se: um bom planejamento financeiro não só mapeia as receitas e despesas, mas também facilita a compreensão sobre o que é faturamento e o que, de fato, é lucro.

Esperamos que este conteúdo tenha sido útil e que ajude você a criar um planejamento financeiro empresarial eficiente.

Conheça, também, o nosso e-book gratuito Gestão Financeira Empresarial, feito especialmente para pequenas empresas que precisam organizar suas finanças — e mantê-las em dia — sem dor de cabeça. Aproveite!

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Modelo de DRE: o que é, como montar e estrutura https://www.cora.com.br/blog/modelo-de-dre-o-que-e/ Mon, 10 Mar 2025 17:29:07 +0000 https://www.cora.com.br/blog/?p=16635 Um modelo de DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) torna mais simples a elaboração e análise deste relatório contábil que indica se a empresa teve lucro ou prejuízo em determinado período. Pensando nisso, preparamos uma planilha gratuita para você adaptar à realidade do seu negócio.  Seguindo a leitura, você também confere o que é DRE, […]

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Um modelo de DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) torna mais simples a elaboração e análise deste relatório contábil que indica se a empresa teve lucro ou prejuízo em determinado período.

Pensando nisso, preparamos uma planilha gratuita para você adaptar à realidade do seu negócio. 

Seguindo a leitura, você também confere o que é DRE, qual a sua estrutura, funções e métodos de análise, além do modelo de DRE para baixar.

O que é DRE de uma empresa?

DRE é a sigla para Demonstração do Resultado do Exercício. Ela é um relatório contábil que resume ordenadamente as despesas e receitas obtidas pela empresa num período determinado (em geral, de 12 meses).

Assim, a DRE mostra se o negócio obteve lucro ou prejuízo no período a que se refere. O lucro ocorre quando as receitas são maiores do que as despesas. E quando as despesas superam as receitas, o prejuízo é apurado.

Este relatório faz parte das obrigações fiscais de um CNPJ. Dessa forma, toda empresa deve fazer a DRE anualmente. A obrigatoriedade só não vale para o Microempreendedor Individual (MEI).

Mas, além de ser uma obrigação acessória, a Demonstração do Resultado do Exercício ajuda a entender a situação financeira do negócio. Por isso, ela pode auxiliar na tomada de decisões pela gestão.

Neste sentido, é possível fazer uma diferenciação entre modelo de DRE contábil e gerencial, inclusive. 

O que é DRE gerencial e o que é DRE contábil?

A DRE gerencial é uma ferramenta utilizada para a análise financeira interna da empresa. Assim, ela pode ser mais flexível, permitindo à gestão adaptar o modelo de DRE às necessidades e perfil do negócio.

Enquanto a Demonstração do Resultado do Exercício contábil é uma obrigação fiscal acessória, como foi citado. Por esse motivo, o relatório deve ser elaborado por uma pessoa contadora com registro do CRC (Conselho Regional de Contabilidade).

Além disso, a elaboração da DRE contábil precisa seguir as normas aplicáveis ao tipo jurídico e regime tributário da empresa. Mas, na prática, nada impede que a mesma demonstração sirva como DRE contábil e gerencial. 

Até porque, elaborar este relatório faz parte das rotinas contábeis. E toda empresa deve obrigatoriamente ter uma contabilidade, com exceção do MEI. 

Leia mais | Contabilidade gerencial: o que é, como funciona e qual é a sua importância 

Qual a finalidade da DRE?

A finalidade básica da DRE é demonstrar como a empresa chegou ao resultado de lucro ou prejuízo em determinado período.

E, como vimos, a DRE é uma obrigação fiscal e também uma ferramenta de análise financeira para empresas. Dessa forma, podemos listar como suas finalidades principais:

  • Prestar contas à Receita Federal sobre a apuração correta do lucro e impostos a pagar no período;
  • Auxiliar a gestão do negócio a entender a situação econômica da empresa para tomar decisões estratégicas;
  • Indicar a saúde financeira do negócio para possíveis investidores e credores.

Qual a estrutura de uma DRE?

Para saber como elaborar uma DRE, é preciso conhecer as informações obrigatórias que a demonstração deve incluir.

Neste sentido, a Lei 6.404/76 (Lei das S.A.), determina em seu artigo 187 que o relatório deve discriminar os seguintes valores:

  • Receita bruta das vendas e serviços, deduções das vendas, abatimentos e impostos;
  • Receita líquida das vendas e serviços, custo das mercadorias e serviços vendidos e lucro bruto;
  • Despesas com vendas, despesas financeiras, deduzidas das receitas, despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;
  • Lucro ou prejuízo operacional, outras receitas e outras despesas;
  • Participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias;
  • Lucro ou prejuízo líquido do exercício.

 

Resumindo os elementos obrigatórios, chegamos à seguinte estrutura do modelo de DRE: 

(+) Receita bruta

(-) Deduções e abatimentos

(=) Receita líquida

(-) Custos de vendas

(=) Lucro bruto

(-) Despesas administrativas

(-) Despesas com vendas

(-) Despesas financeiras

(=) Resultado antes do IRPJ e da CSLL

(-) Provisão para IRPJ e CSLL;

(=) Resultado do exercício

Vale dizer que devemos utilizar o regime de competência para fazer a DRE. Ou seja: as receitas e despesas são registradas no momento em que ocorrem, independentemente de quando o dinheiro é recebido ou pago.

Confira agora a definição de cada item da Demonstração do Resultado do Exercício para saber como criar o relatório:

– Receita Bruta

Representa a geração total de receita da empresa, sem considerar descontos, devoluções ou impostos.

– Deduções e abatimentos

Valores que são subtraídos da receita bruta, como devoluções de produtos, descontos concedidos e impostos sobre vendas (como o ICMS). 

– Receita líquida

É o resultado da receita bruta menos as deduções e abatimentos. Representa a quantia efetivamente recebida pela empresa após fazer as reduções.

– Custos de vendas

Refere-se aos custos diretos relativos à produção ou aquisição de bens, ou serviços vendidos pela empresa. Isso inclui o custo das mercadorias vendidas (CMV) ou o custo dos serviços prestados (CSP).

– Lucro bruto

É o resultado da receita líquida menos os custos de vendas. Indica a eficiência da empresa em gerar lucro a partir de sua atividade principal.

– Despesas administrativas

Gastos necessários para a administração da empresa, como salários da equipe administrativa, aluguel do escritório e despesas de escritório. 

– Despesas com vendas

Incluem todas as despesas relacionadas à atividade de vendas, como comissões, publicidade e marketing. 

– Despesas financeiras

Englobam os custos associados ao financiamento da empresa, como juros sobre empréstimos e financiamentos. 

– Resultado antes do IRPJ e da CSLL

É o lucro obtido antes da dedução do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL).

– Provisão para IRPJ e CSLL

Valores que devem ser provisionados para o pagamento do IRPJ e da CSLL. Ambos tributos são calculados sobre o lucro da empresa.

– Resultado do exercício

É o lucro líquido final da empresa após a dedução do IRPJ e da CSLL. Representa o resultado financeiro do negócio em determinado período.

Como analisar a DRE? 

Existem dois métodos para analisar uma Demonstração do Resultado do Exercício: análise vertical e análise horizontal. Entenda a seguir como aplicar cada tipo de análise.

Análise vertical

A análise vertical envolve calcular a proporção de cada componente da DRE em relação a um total, que geralmente é a receita líquida.

Esse método permite avaliar como cada item de receita e despesa contribui para o resultado da empresa. 

Fazendo isso, você pode entender melhor a estrutura de custos e a eficiência operacional do negócio. 

Por exemplo, ao analisar a proporção das despesas operacionais em relação à receita líquida, é possível identificar áreas onde os custos podem estar altos e onde há oportunidades para melhorar a eficiência.

Análise horizontal

A análise horizontal compara os valores de cada item da DRE ao longo de diferentes períodos. Isso permite identificar tendências e padrões no desempenho financeiro da empresa.

Portanto, o método ajuda a entender como o empreendimento está evoluindo ao longo do tempo, destacando áreas de crescimento ou declínio. 

Com essas informações, é possível fazer projeções mais precisas e tomar decisões estratégicas para melhorar o desempenho financeiro.

Leia mais | 12 indicadores financeiros que todo empreendedor precisa conhecer

Outros tipos de DRE

O Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE) pode assumir diferentes formatos e variações dependendo do tipo de negócio, da finalidade do relatório e das normas adotadas. Assim, outros tipos de DRE que podem ser utilizados são:

  • DRE gerencial: usado para fins internos e decisões estratégicas, ele apresenta os números de forma mais detalhada e customizada.
  • DRE Regulado (Normas Internacionais de Contabilidade – IFRS): segue padrões como o IFRS, sendo mais detalhado e indicado para grandes empresas.
  • DRE por centro de custo: classifica os resultados por diferentes áreas ou departamentos da empresa, facilitando análises específicas.
  • DRE setorizado: indicado para empresas com múltiplas unidades de negócio (franquias, por exemplo), com resultados separados por setor ou unidade.

Balanço Patrimonial x DRE: qual a diferença?

O Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício são relatórios contábeis essenciais, mas com funções distintas. 

Assim, o Balanço Patrimonial mostra a posição financeira da empresa em um momento específico, listando ativos, passivos e patrimônio líquido. Em resumo, ele permite avaliar a capacidade da empresa quitar suas obrigações.

Enquanto a DRE apresenta o desempenho financeiro ao longo de um período, detalhando receitas, despesas e o resultado, como vimos.

Portanto, o Balanço Patrimonial oferece uma visão estática da saúde financeira da empresa. Já a DRE fornece uma visão dinâmica do desempenho ao longo do tempo. 

Leia mais | O que são ativo e passivo no balanço patrimonial?

Agora você já conhece a estrutura da Demonstração do Resultado do exercício, suas funções e métodos de análise. Até a próxima!

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Como funciona o rendimento da conta PJ? https://www.cora.com.br/blog/rendimento-da-conta-pj-como-funciona/ Tue, 04 Mar 2025 06:02:06 +0000 https://www.cora.com.br/blog/?p=17108 Saber como funciona o rendimento da conta PJ é uma dúvida comum para quem pretende utilizar esse tipo de conta empresarial, também conhecida como conta PJ remunerada. Até porque, ter uma conta exclusiva para as movimentações da empresa é um princípio básico da gestão financeira empresarial. E se essa conta pode gerar algum retorno, melhor […]

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Saber como funciona o rendimento da conta PJ é uma dúvida comum para quem pretende utilizar esse tipo de conta empresarial, também conhecida como conta PJ remunerada.

Até porque, ter uma conta exclusiva para as movimentações da empresa é um princípio básico da gestão financeira empresarial. E se essa conta pode gerar algum retorno, melhor ainda, certo?

Continue a leitura para entender como o rendimento da conta PJ funciona e saber mais sobre a conta PJ remunerada.

Falaremos ainda sobre outros aspectos nos quais você deve ficar de olho ao escolher uma conta para o seu negócio.

O que é uma conta PJ com rendimento? 

A conta de pessoa jurídica, conhecida como conta PJ, é destinada a movimentações financeiras empresariais. Sendo assim, ela é vinculada a um CNPJ, possibilitando separar e centralizar as finanças da empresa.

Na prática, a conta PJ permite receber pagamentos via Pix de clientes, por exemplo. Além disso, este tipo de conta pode oferecer recursos especiais para empresas, como gestão de cobranças e múltiplas formas de recebimento, entre outros.

Já a conta PJ com rendimento tem as características citadas acima e mais um benefício: gerar rendimento sobre os valores depositados.

Sendo assim, além de usar as funcionalidades da conta, a modalidade com rendimento pode gerar algum retorno. Nesse aspecto, ela é similar a uma aplicação financeira.

Atualmente, existem diferentes opções de conta empresarial com rendimento no mercado. Isso permite que empresas de diferentes portes possam ter acesso ao produto.

Como o rendimento da conta PJ funciona?

Até aqui, vimos que a conta PJ remunerada oferece rendimento sobre os valores depositados. Mas, como esse rendimento funciona? 

Nesse sentido, cada instituição pode aplicar regras específicas. Porém, a taxa de rentabilidade e o prazo mínimo para rendimento são dois pontos-chave.

Taxa de rentabilidade

A taxa de rentabilidade mostra quanto o dinheiro renderá. Em geral, ela é indicada por um percentual do CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

A propósito, CDI é um título utilizado para empréstimos de curtíssimo prazo entre instituições bancárias. Assim, a média da taxa de juros cobrada em tais operações serve como referência de rentabilidade para alguns investimentos.

Inclusive, o valor do CDI costuma ficar bem próximo da taxa Selic, embora sejam indicadores financeiros distintos. Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira.

Portanto, se o CDI está em 10% ao ano, e uma conta com rendimento rende 100% do CDI, a rentabilidade da conta PJ será de 10% ao ano. 

Em alguns casos, a rentabilidade oferecida depende do tipo de CNPJ. Dessa forma, uma instituição pode oferecer 100% do CDI para contas MEI e 5% do CDI para contas de empresas LTDA, S.A. E EPP, por exemplo.

Além disso, a rentabilidade pode variar conforme o valor do saldo. Por exemplo, ser de 100% do CDI sobre saldos de até R$ 20 mil e 4% do CDI sobre saldos acima de R$ 20 mil.

Prazo mínimo para rendimento

Algumas contas têm rendimento diário, enquanto outras estipulam um prazo mínimo de permanência. 

No segundo caso, apenas o saldo que permanecer na conta empresarial pelo tempo mínimo terá rendimento. Em geral, este prazo mínimo é de 30 dias.

Impostos e taxas

Pode ser que impostos e taxas sejam descontados do rendimento da conta PJ. Nesse aspecto, pode haver cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), por exemplo. 

Além disso, o contrato da conta pode prever outras taxas. Daí a importância de conhecer todas as condições antes de escolher uma conta PJ digital.

Como saber o rendimento da conta PJ?

Como vimos, o rendimento da conta PJ costuma ser atrelado ao indicador financeiro CDI. Logo, para saber quando a conta rende, é preciso saber o percentual do CDI ofertado, além do valor atual da taxa.

Então, multiplicando o valor depositado na conta pelo percentual do CDI, é possível simular o rendimento. Lembrando que o CDI é uma taxa anual, podendo ser calculada proporcionalmente para períodos menores.

Como exemplo, podemos simular o rendimento de R$ 1 mil após um mês. Aqui, consideramos uma conta PJ remunerada que rende 100% do CDI. 

Assim, supondo que o CDI esteja em 13,15% ao ano, o rendimento bruto obtido em um mês será de R$ 10,35. 

Porém, será necessário descontar ainda impostos e taxas desse valor para chegar ao rendimento líquido.

Em resumo, para saber o rendimento estimado da conta PJ, é preciso multiplicar o montante depositado pelo percentual do CDI oferecido. E conhecer o valor atual do CDI, aplicando o percentual correspondente ao período.

Você pode consultar em quanto está o CDI no site do Banco Central ou na página de indicadores financeiros da B3 (Bolsa de Valores).

Quais outros fatores importam numa conta PJ?

O rendimento da conta PJ é um benefício adicional que algumas instituições oferecem. Mas também é preciso considerar outros pontos antes de escolher uma conta para CNPJ, como:

Recursos para empresas

A conta PJ deve oferecer recursos que atendam às necessidades do seu negócio. Isso inclui meios de pagamento diversos, como Pix QR Code, link de pagamento e boletos de cobrança. 

Além disso, ferramentas que simplificam processos e ajudam a poupar tempo são sempre bem-vindas. 

Exemplos nesse sentido incluem gestão de fluxo de caixa, emissor de notas fiscais e gestão de cobranças. Vale dizer que a conta PJ Cora oferece tais benefícios, entre outras vantagens.

Atendimento

Você não quer esperar horas ou enfrentar burocracia se precisar de ajuda com a conta empresarial, certo? 

Por isso, outro ponto a analisar é a qualidade do atendimento disponibilizado pela instituição. Assim, verifique se a empresa oferece diferentes canais, além de uma comunicação ágil e eficiente.

Nesse aspecto, você pode consultar opiniões de outros clientes para se informar.

Tarifas

O custo para manter a conta PJ é outro critério importante. Por isso, é obrigatório analisar todas as eventuais tarifas e os valores cobrados. Isso inclui taxa de manutenção da conta, anuidade do cartão PJ e taxa do Pix PJ, entre outros.

Finalmente, uma conta PJ feita para quem empreende

Descomplicada, sem taxas abusivas, sem burocracia e com  atendimento ágil pelo aplicativo.

Esperamos que o artigo tenha solucionado suas dúvidas sobre o rendimento da conta PJ, além de trazer mais informações sobre essa modalidade de conta para empresas.

E fique à vontade para continuar aprendendo sobre gestão e finanças no Blog da Cora. Até a próxima!

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Entenda o que é rendimento e a importância desse fator nos investimentos https://www.cora.com.br/blog/o-que-e-rendimento-investimentos/ Fri, 28 Feb 2025 19:51:11 +0000 https://www.cora.com.br/blog/?p=17104 Para tomar decisões informadas ao investir, é obrigatório conhecer alguns conceitos básicos. Por exemplo, entender o que é rendimento e como essa variável impacta os investimentos. Afinal, embora o termo seja muito utilizado, ter dúvidas sobre seu significado prático é super normal para quem está começando ou pretende investir. Por isso, preparamos este conteúdo explicando […]

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Para tomar decisões informadas ao investir, é obrigatório conhecer alguns conceitos básicos. Por exemplo, entender o que é rendimento e como essa variável impacta os investimentos.

Afinal, embora o termo seja muito utilizado, ter dúvidas sobre seu significado prático é super normal para quem está começando ou pretende investir.

Por isso, preparamos este conteúdo explicando tudo sobre rendimento de investimentos e seus tipos. Você também vai saber mais sobre rendimento tributável, um tema que costuma gerar dúvidas quando se fala em Imposto de Renda.

O que é rendimento no contexto dos investimentos?

Rendimento representa o retorno que um investimento proporciona após determinado período. Ou seja: é o valor “a mais” que a pessoa investidora recebe por deixar seu dinheiro numa aplicação financeira.

Portanto, se aplicando R$ 100 num investimento você obteve R$ 101 após 30 dias, o rendimento do período foi de R$ 1. Já se fosse para expressar esse valor em porcentagem, a rentabilidade seria de 1% ao mês.

Qual a diferença entre rendimento e rentabilidade?

Embora ambos os termos possam ser usados como sinônimos, rendimento e rentabilidade são conceitos diferentes, apesar de relacionados.

Assim, o rendimento é o valor absoluto obtido como retorno de um investimento (R$ 1, por exemplo). Enquanto a rentabilidade indica o retorno de um investimento em porcentagem (por exemplo: 1% ao mês).

Portanto, a rentabilidade é fundamental para comparar investimentos, ao permitir analisar qual deles oferece o maior retorno.

Além disso, você pode calcular o retorno de uma aplicação a partir da rentabilidade.

Para tal, é preciso considerar o valor que será aportado e por quanto tempo o dinheiro ficará aplicado.

Tipos de rendimento: nominal, real e líquido

Vimos que rendimento significa o retorno, em valor monetário, de um investimento no período considerado. Entretanto, existe mais de uma forma de calcular o rendimento. 

Logo, podemos dizer que há diferentes tipos de rendimento, conforme a metodologia de cálculo utilizada:

Rendimento nominal

Rendimento nominal é o valor bruto que o investimento gerou em determinado período. Ou seja, o retorno sem nenhum desconto de impostos, taxas ou inflação

Esse indicador mostra o total de ganhos obtidos, sendo útil para comparar o desempenho de diferentes tipos de investimento.

Se você investir R$ 1.000 numa aplicação com rendimento de 10% ao ano, após 12 meses o rendimento nominal será de R$ 100, por exemplo.

Rendimento líquido

Rendimento líquido é o valor que você realmente recebe após descontar os custos do investimento. Portanto, ele indica lucro o efetivo disponível para resgate.

Nesse sentido, os custos podem incluir taxas (de administração, por exemplo) e impostos. 

Sendo assim, se o rendimento nominal foi de R$ 2.000, mas você pagou R$ 300 de impostos e taxas, o rendimento líquido é R$ 1.700.

Rendimento real 

O rendimento real corresponde ao rendimento líquido ajustado pela inflação.  Portanto, além de deduzir os custos do investimento, ele também considera a variação no poder de compra no período.

Você pode conferir nosso artigo sobre o que é inflação e como ela afeta a sua vida para saber mais sobre este conceito.

Por que o rendimento é um fator importante ao investir?

O rendimento é um dos fatores mais importantes ao investir porque ele reflete o retorno financeiro que você terá sobre o valor aplicado.

Em outras palavras, a rentabilidade indica o quanto seu dinheiro pode aumentar com o investimento. 

Porém, é importante lembrar que rendimento/rentabilidade não é tudo. Assim, outros fatores também devem ser analisados num investimento, incluindo:

Risco

Todo investimento tem um nível de risco associado. Inclusive, investimentos com maior rentabilidade potencial tendem a ter um risco maior. Por isso, antes de investir, é essencial avaliar o grau de risco aceitável.

Liquidez

Liquidez é a facilidade com que você pode resgatar seu dinheiro do investimento. Alguns produtos permitem o resgate imediato, enquanto outros podem ter prazos mais longos e/ou taxas para retiradas antecipadas.

Prazo

Os objetivos do investimento precisam estar alinhados ao prazo do produto. Desse modo, investimentos de curto prazo devem ser mais líquidos e seguros. Já os de longo prazo podem assumir mais risco para buscar um rendimento maior.

Custos e tributação

Alguns investimentos possuem incidência de impostos, além de taxas administrativas. Logo, tais custos podem impactar diretamente a rentabilidade líquida, como vimos.

Leia mais | Renda fixa e renda variável: o que são e quais as diferenças entre os investimentos

O que é rendimento tributável?

Rendimento tributável é aquele que pode ser considerado no cálculo do Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas (IRPF). 

Portanto, é a partir da soma dos rendimentos tributáveis que se apura a obrigatoriedade de declarar e pagar o IRPF.

Entre os principais exemplos de rendimentos tributáveis, podemos citar: salário, aposentadorias e aluguéis.

Já os rendimentos isentos e não tributáveis são aqueles sem incidência do IRPF. Portanto, rendimentos dessa categoria não têm desconto do Imposto. 

Capital obtido com a venda de imóveis, lucros e dividendos, e indenizações por rescisão de contrato de trabalho são exemplos de rendimentos não tributáveis.

Porém, existe um limite para os rendimentos isentos do IRPF. Este limite passou de R$ 40 mil para R$ 200 mil por ano em 2024.

Portanto, ultrapassar esse limite gera a obrigação de declarar o Imposto de Renda. Lembrando que estamos falando de uma obrigação tributária da pessoa física.

Leia mais | Entenda quais são as obrigações tributárias de uma empresa

O que é informe de rendimentos?

O informe de rendimentos é um documento emitido por empresas e instituições financeiras que detalha os valores recebidos por uma pessoa ao longo do ano.

Por isso, ele é essencial para a declaração do IRPF, ao trazer informações detalhadas sobre os rendimentos recebidos e o Imposto Retido na Fonte.

Além disso, o informe pode ser usado para comprovação de renda em pedidos de empréstimos e financiamentos.

Agora você já sabe tudo sobre rendimento no mundo dos investimentos e a importância deste critério na hora de escolher uma aplicação. Dominando este conceito, você terá uma base melhor para tomar decisões na hora de investir. 

Fique à vontade para conferir mais conteúdos sobre gestão e finanças no Blog da Cora. Até a próxima!

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Confira o passo a passo de como excluir um boleto do DDA https://www.cora.com.br/blog/como-excluir-um-boleto-do-dda/ Thu, 27 Feb 2025 19:59:17 +0000 https://www.cora.com.br/blog/?p=17134 Uma dúvida comum para quem usa o Débito Direto Autorizado é sobre como excluir um boleto do DDA, seja por emissão indevida, incorreta ou duplicada.  A propósito, o DDA é um recurso que simplifica a gestão de contas a pagar da empresa, já que ele permite identificar as cobranças emitidas para o CNPJ com praticidade […]

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Uma dúvida comum para quem usa o Débito Direto Autorizado é sobre como excluir um boleto do DDA, seja por emissão indevida, incorreta ou duplicada. 

A propósito, o DDA é um recurso que simplifica a gestão de contas a pagar da empresa, já que ele permite identificar as cobranças emitidas para o CNPJ com praticidade e rapidez, agrupadas em um só lugar.

Mas, e quando você deseja remover um boleto da listagem exibida, como fazer? Continue a leitura para ver o passo a passo de como excluir um boleto do DDA e tirar suas dúvidas sobre o assunto.

Leia também | Conheça o DDA Cora: mais praticidade para gerenciar os boletos da sua empresa

O que é o DDA e como funciona?

O Débito Direto Autorizado (DDA) é um sistema criado para facilitar a localização e a gestão de boletos bancários.

Pois, em vez de ter que esperar o envio do boleto por e-mail, WhatsApp, etc., o DDA centraliza todas as cobranças emitidas para o seu CNPJ, que ficam disponíveis para consulta na conta empresarial.

Mas vale pontuar que o DDA não é um débito automático. Ele apenas mostra os boletos eletronicamente, porém, a decisão de pagá-los ou não continua sendo sua.

Como o DDA funciona, na prática?

O funcionamento do DDA é simples e pode facilitar muito a gestão financeira, evitando que boletos sejam perdidos ou esquecidos. Nesse sentido, o recurso passa pelas seguintes etapas:

1. A instituição financeira identifica boletos emitidos para a sua empresa

Sempre que um boleto for registrado no sistema bancário com os dados do seu CNPJ, ele será automaticamente vinculado ao seu DDA. Desse modo, se você é cliente Cora, poderá consultar seus boletos no app da Cora ou Cora Web, por exemplo.

2. O boleto aparece no seu internet banking ou app

Os boletos registrados no DDA ficam visíveis no aplicativo ou internet banking, organizados em uma lista de cobranças disponíveis para pagamento. Assim, você pode consultar os valores, vencimentos e emissores antes de decidir o que fazer.

3. Você escolhe quais boletos pagar

Diferente do débito automático, o DDA não faz pagamentos de forma automática, como foi citado. Portanto, a decisão de pagar ou não um boleto é sempre sua. Isso garante maior controle financeiro, ao evitar pagamentos indevidos. 

4. Se necessário, é possível contestar ou entrar em contato com o emissor

Caso um boleto tenha sido gerado por engano, esteja com erro ou não seja reconhecido, você pode entrar em contato com o emissor para solicitar correções ou o cancelamento. Também é possível acionar o banco para investigar a cobrança em caso de suspeita de fraude.

Porém, as ações acima não são feitas via DDA, e sim contatando o emissor do boleto ou a instituição financeira diretamente.

Leia mais | Como validar se um boleto é verdadeiro? 4 dicas para se proteger de golpes

Por que excluir um boleto do DDA?

O DDA facilita a visualização e gestão dos boletos emitidos no seu CNPJ. Mas nem sempre um boleto listado ali deve ser pago. Sendo assim, a exclusão de um boleto do DDA pode ser necessária para evitar confusão ou até mesmo um pagamento indevido, em certos casos.

Veja alguns dos principais motivos para querer excluir um boleto do DDA:

Boleto emitido por engano

Erros acontecem. Pode ser que um fornecedor tenha emitido um boleto incorretamente, seja por um valor errado ou um simples erro no sistema. Logo, se esse boleto aparecer no seu DDA, o ideal é entrar em contato com o emissor para verificar o problema antes de realizar qualquer pagamento.

Cobrança indevida ou possível fraude

Infelizmente, fraudes em boletos são uma realidade. Por isso, se um boleto que você não reconhece surgir no DDA, o mais seguro é não autorizar o pagamento. Em seguida, verifique a origem da cobrança com a instituição emissora, para confirmar se o boleto foi gerado indevidamente no seu CNPJ.

Pagamento já realizado 

Mesmo após ser pago, um boleto pode continuar aparecendo no DDA. Isso ocorre porque o sistema bancário pode levar um tempo para registrar o pagamento. Nesses casos, não é necessário pagar novamente: somente confirme com o emissor se o pagamento foi compensado.

Duplicidade de boletos

Às vezes, um boleto pode ser registrado duas vezes no sistema bancário, seja por erro do emissor ou uma falha no processo de registro. Este problema no processo pode levar a cobranças repetidas no DDA. Então, se perceber esse problema, entre em contato com o emissor para cancelar o boleto duplicado.

Como excluir um boleto do DDA: confira o passo a passo

Veja o passo a passo que você deve seguir caso precise ocultar ou excluir um boleto no DDA Cora:

  • Acesse sua conta Cora pelo app ou desktop (Cora Web);
  • No menu “Pagar”, selecione a opção “Boletos do DDA”;
  • Na tela “DDA”, visualize todos os boletos emitidos para o seu CNPJ, separados entre vencidos e pendentes;
  • Selecione o boleto que deseja excluir e clique em “excluir boleto do DDA”. Em seguia, confirme a solicitação.
  • O boleto excluído estará visível a aba “excluídos” para consultas futuras.

 

É importante lembrar que a exclusão do boleto não cancela a cobrança. Nesse caso, o boleto ficará oculto da listagem do DDA, ou seja, apenas o remove a exibição. Se o boleto é indevido ou contém erros, é necessário falar diretamente com a empresa emissora para solicitar o cancelamento ou correção.

Dúvidas frequentes sobre exclusão de boletos do DDA

Além de apresentar o passo a passo de como excluir um boleto do DDA, trouxemos as respostas para algumas perguntas frequentes sobre o tema, confira:

Se eu excluir um boleto do DDA, ele desaparece do sistema?

Não. O DDA apenas exibe boletos eletronicamente. Logo, se o boleto for válido, ele continuará existindo e poderá ser cobrado.

Excluir um boleto do DDA cancela a cobrança?

Não. Para cancelar uma cobrança, é preciso que o emissor do boleto faça seu cancelamento no sistema bancário.

Como evitar o pagamento de boletos indevidos no DDA?

Sempre confira a origem do boleto e, se notar algo estranho, entre em contato com o emissor ou com a sua conta antes de autorizar o pagamento.

Agora você já sabe como excluir um boleto do DDA, além de ter conferido dicas para evitar pagamentos indevidos por meio deste recurso. Esperamos ter solucionado suas dúvidas.Lembrando que o Blog da Cora está cheio de conteúdos para simplificar a vida de quem empreende. Fique à vontade para conferir mais artigos!

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Descubra o que é e como funciona o DDA (Débito Direto Autorizado) https://www.cora.com.br/blog/o-que-e-dda/ Thu, 27 Feb 2025 19:35:09 +0000 https://www.cora.com.br/blog/?p=17130 Se você busca mais praticidade para acompanhar e pagar os boletos da sua empresa, vale a pena se informar sobre o que é e como funciona o DDA (Débito Direto Autorizado). Afinal, podendo conferir todos os boletos emitidos para o seu CNPJ em um só lugar, fica mais fácil controlar os pagamentos e manter as […]

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Se você busca mais praticidade para acompanhar e pagar os boletos da sua empresa, vale a pena se informar sobre o que é e como funciona o DDA (Débito Direto Autorizado).

Afinal, podendo conferir todos os boletos emitidos para o seu CNPJ em um só lugar, fica mais fácil controlar os pagamentos e manter as obrigações em dia, certo?

Pensando nisso, preparamos este conteúdo completo explicando o que é e como funciona o DDA, para você usar este recurso na sua gestão financeira sem complicação.

Leia mais | Conheça o DDA Cora: mais praticidade para gerenciar os boletos da sua empresa

O que é e como funciona o DDA?

DDA é a sigla para Débito Direto Autorizado, um sistema que permite acessar todos os boletos emitidos para um CPF ou CNPJ digitalmente. 

Assim, a listagem dos boletos pode ser consultada pelo aplicativo ou internet banking de uma instituição financeira que ofereça o recurso. Aqui, a instituição pode ser um banco tradicional ou digital, ou fintech.

O DDA foi desenvolvido pela Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) em conjunto a instituições associadas, visando modernizar e tornar mais eficiente o sistema de cobrança bancária no Brasil. 

Assim, o novo sistema foi lançado em 2009, permitindo substituir a emissão física dos boletos pela apresentação eletrônica.

Nesse sentido, o DDA facilita a gestão de boletos para pessoas físicas e empresas, além de reduzir o uso de papel e os custos operacionais associados ao envio de correspondências.

Como o DDA funciona?

Os boletos aparecem no DDA por meio de um processo de registro e apresentação eletrônica. Veja como este processo funciona, conhecendo suas etapas:

1. Emissão e registro do boleto

Quando uma empresa emite um boleto, ele precisa ser registrado no sistema bancário.

Esse registro inclui os dados do pagador (CPF ou CNPJ), valor, data de vencimento e demais informações necessárias para a cobrança.

2. Envio para o sistema DDA

Uma vez registrado, o boleto fica disponível na base de dados do DDA, administrada pelo sistema bancário e coordenada pela FEBRABAN.

Apenas boletos registrados podem aparecer no DDA. Portanto, boletos não registrados ou de arrecadação (impostos, por exemplo) não entram no sistema.

3. Apresentação digital ao pagador

Se o pagador aderiu ao DDA em sua conta bancária, todos os boletos registrados em seu CPF ou CNPJ serão apresentados eletronicamente no internet banking, ou aplicativo.

Dessa forma, o cliente pode checar os boletos recebidos, conferir os detalhes e optar pelo pagamento ou não.

4. Pagamento ou rejeição

O cliente precisa autorizar o pagamento do boleto no sistema. Pois, diferente do débito automático, no DDA, o valor não é descontado automaticamente.

5. Atualizações e baixa

Se o boleto for pago, o sistema bancário processa a quitação e atualiza o status da cobrança. 

Leia mais | Como validar se um boleto é verdadeiro? 4 dicas para se proteger de golpes

Qual a diferença entre DDA e débito automático?

O Débito Direto Autorizado apenas exibe os boletos emitidos para um CNPJ ou CPF, como vimos. Enquanto o débito automático realiza o pagamento de contas recorrentes sem precisar autorizar cada transação.

Portanto, a principal diferença está na automatização: no DDA, o banco apenas exibe os boletos, mas você decide quais pagar e quando. 

Já no débito automático, o pagamento é feito automaticamente na data de vencimento, quando houver saldo suficiente na conta.

Logo, o Débito Direto Autorizado é útil para quem quer centralizar os boletos e evitar extravios. Enquanto o débito automático é ideal para garantir o pagamento de cobranças recorrentes sem atrasos.

É obrigatório pagar os boletos que aparecem no sistema?

Não, o DDA apenas exibe os boletos eletronicamente, mas o pagamento não é obrigatório. Cabe ao usuário decidir quais boletos e quando pagar, respeitando os prazos de vencimento.

Quais as consequências de não pagar um boleto listado?

O fato de o boleto ter chegado via DDA não traz nenhuma consequência específica. Sendo assim, os riscos são os mesmos de não pagar uma cobrança legítima recebida por outros canais, incluindo:

Juros e multas: se o boleto vencer e não for pago, a cobrança pode incluir encargos adicionais.

Suspensão do fornecimento: numa cobrança referente a um serviço contínuo (como energia ou internet), pode haver a suspensão do serviço.

Negativação: dependendo do tipo de cobrança e da empresa emissora, o não pagamento pode levar à inclusão do CPF ou CNPJ nos órgãos de proteção ao crédito.

Cobrança extrajudicial ou judicial: em casos de inadimplência prolongada, a empresa credora pode realizar ações de cobrança.

Como retirar um boleto do DDA?

Não é possível “excluir” um boleto do sistema, no sentido de cancelar uma cobrança por meio do Débito Direto Autorizado. Porém, caso não deseje pagar ou queira contestar uma cobrança, você tem as seguintes opções:

Ocultar o boleto

Em algumas instituições, é possível ocultar um boleto para que ele não apareça na listagem principal do DDA. Porém, isso apenas o remove da exibição, mas não cancela a cobrança.

Solicitar o cancelamento ao emissor

Se o boleto é indevido ou contém erros, é necessário falar diretamente com a empresa emissora para solicitar o cancelamento ou correção.

Leia também | Confira o passo a passo de como excluir um boleto do DDA

É seguro usar o Débito Direto Autorizado?

Ao eliminar a necessidade de boletos físicos, o sistema reduz o risco de fraudes, boletos falsos e extravios. 

Afinal, como o documento é disponibilizado diretamente pelo banco, há menos chances de cair em golpes, como adulteração de códigos de barras.

No entanto, como qualquer sistema financeiro, ele exige alguns cuidados para garantir a segurança e evitar problemas. Confira algumas dicas para isso: 

Verifique os boletos antes de pagar

Mesmo no DDA, é importante conferir os detalhes do boleto, como beneficiário, valor e vencimento, para garantir que a cobrança é legítima.

Cuidado com mensagens e e-mails falsos

O DDA não envia boletos por e-mail ou WhatsApp. Sendo assim, se receber mensagens solicitando pagamento, desconfie e consulte seu banco. Além disso, não clique em links suspeitos, nem forneça seus dados fora dos canais oficiais.

Ative as notificações sobre novos boletos

Algumas instituições permitem receber uma notificação sempre que um novo boleto for registrado no CNPJ ou CPF. Isso ajuda a monitorar a emissão de cobranças em tempo real.

Como ativar o DDA?

De modo geral, você deve autorizar o uso do serviço no aplicativo ou internet banking da sua instituição bancária. 

Daí em diante, os boletos emitidos para o seu CNPJ ou CPF aparecerão listados no sistema. 

Porém, cada instituição tem um passo a passo específico para habilitar o serviço.

A conta PJ Cora tem Débito Direto Autorizado?

Sim, o DDA Cora está disponível para todos os clientes da conta PJ, sem nenhuma tarifa de ativação ou uso. Lembrando que essa é apenas uma das várias facilidades da Cora para simplificar a gestão financeira de quem empreende.

Além do Débito Direto Autorizado para otimizar a gestão de boletos do seu negócio, na Cora você pode aproveitar recursos como:

Como acessar o DDA na Cora?

Usar o DDA na conta PJ da Cora é muito simples e pode ser feito tanto pelo app quanto pela Cora Web. Veja o passo a passo:

  • Acesse sua conta Cora pelo app ou desktop (Cora Web);
  • No menu “Pagar”, selecione a opção “Boletos do DDA”;
  • Na tela “DDA”, visualize todos os boletos emitidos para o seu CNPJ, separados entre vencidos e pendentes;
  • Escolha o boleto que deseja pagar e selecione “Pagar” ou “Agendar pagamento”, para não perder o prazo.

Esperamos ter solucionado suas dúvidas sobre o que é e como funciona o DDA, para que você aproveite ao máximo esta funcionalidade prática e simples de usar. Até a próxima!

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Acessos ao Registrato e ao SVR mudaram. Entenda como acessar! https://www.cora.com.br/blog/acessos-registrato-e-svr/ Thu, 27 Feb 2025 19:01:23 +0000 https://www.cora.com.br/blog/?p=17118 No dia 13 de fevereiro de 2025, o Banco Central (BC) comunicou algumas mudanças no acesso ao Sistema de Valores a Receber (SVR) e ao Registrato, que passa a ser mais seguro, de acordo com o BC. O acesso continua continuará a ser realizado com conta gov.br nível prata ou ouro, mas será permitido apenas para contas que […]

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No dia 13 de fevereiro de 2025, o Banco Central (BC) comunicou algumas mudanças no acesso ao Sistema de Valores a Receber (SVR) e ao Registrato, que passa a ser mais seguro, de acordo com o BC. O acesso continua continuará a ser realizado com conta gov.br nível prata ou ouro, mas será permitido apenas para contas que tiverem a verificação em duas etapas habilitada.

De acordo com Maria Clara Haag, Chefe de Subunidade no Departamento de Atendimento Institucional (Deati) do BC, considerando que o Registrato permite a consulta de informações pessoais, essa medida visa o fortalecimento da confiança do cidadão no uso dos serviços do BC de forma segura.

O que é Registrato do Banco Central? 

Trata-se de um sistema criado em 2014 e administrado pelo Banco Central que permite que os cidadãos tenham acesso online a relatórios contendo dados sobre o seu relacionamento com as instituições financeiras.

Operações de crédito e de câmbio, empréstimos, dívidas com órgãos públicos e federais, cheques sem fundos, chaves Pix e bancos nos quais os consumidores têm conta são algumas informações registradas nessa ferramenta.

As consultas são gratuitas e feitas com segurança e praticidade, sendo que os relatórios são sigilosos e só podem ser visualizados por você ou por pessoas autorizadas.

Existem basicamente cinco modelos que ficam disponíveis:

• Relatório de Chaves Pix;
• Relatório de Empréstimos e Financiamentos (SCR);
• Relatório de Contas e Relacionamentos em Bancos (CCS);
• Relatório de Câmbio e Transferências Internacionais;
• Relatório de Cadastro Informativo de créditos não quitados do setor público federal – Cadin.

Em 2024, o número de relatórios emitidos pelos usuários do Registrato ficou próximo a 28 milhões. O recorde mensal aconteceu em outubro passado: foram mais de 3 milhões de relatórios emitidos no mês.

Como acessar o Registrato?

Para acessar o Registrato pelo Gov.br, é necessário ter os níveis Ouro e Prata, além da verificação em duas etapas (2FA).

Veja o passo a passo para acessar o Regstrato:

  • Faça o login no sistema Registrato com a Conta gov.br de nível prata ou ouro.
  • Realize a verificação em duas etapas (2FA).

 

Para habilitar essa verificação, siga o passo a passo:

  • Instale no celular o aplicativo gov.br (disponível na Google Play e na App Store).
  • Após a habilitação, o cidadão usará um código único para autenticar cada acesso que fizer aos serviços que usam a conta gov.br.
  • Siga as orientações do aplicativo para habilitar a verificação em duas etapas.

 

No primeiro acesso, o dispositivo usado será vinculado à sua conta gov.br. Poderá haver somente um dispositivo vinculado por vez. Também será necessária a realização da validação facial para configuração da verificação em duas etapas. Assim, o código de acesso será gerado apenas neste dispositivo.

As mudanças já estão em vigor. No entanto, quem tiver dificuldade no assunto pode acessar a página de dúvidas sobre a conta Gov para obter mais informações. Além da verificação em duas etapas, a página auxilia no processo de elevação do nível da conta para prata ou ouro.

O que é o Sistema de Valores a Receber (SVR) 

O Sistema de Valores a Receber (SVR) é um programa do Banco Central que surgiu através da resolução BCB nº 98/2021 com o objetivo de ajudar pessoas e empresas a consultarem e recuperarem valores esquecidos em bancos e outras instituições financeiras. Ele também possibilita que herdeiros legais de pessoas falecidas verifiquem e solicitem valores pendentes.

O SVR abrange vários tipos de valores que podem ser recuperados, incluindo:

  • Saldos não resgatados de contas corrente e poupança encerradas;
  • Saldos não resgatados de contas pagamento pré-paga e pós-paga;
  • Saldos de contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários que foram encerradas;
  • Tarifas cobradas indevidamente;
  • Parcelas ou obrigações de operações de crédito cobradas indevidamente;
  • Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito;
  • Recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados;
  • Outras situações que resultem em valores a serem devolvidos, conforme reconhecido pelas instituições financeiras.

 

A autenticação em duas etapas também passará a ser necessária para acessar o SVR e para solicitar a devolução de valores, independentemente da faixa. Hoje ela já é exigida para devoluções acima de R$100.

consulta pública ao SVR, que permite ao cidadão verificar se tem valores a receber, não muda. Nesse caso, basta informar o CPF e a data de nascimento da pessoa física ou o CNPJ e a data de criação da pessoa jurídica.

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Como escolher o melhor sistema para BPO financeiro? https://www.cora.com.br/blog/bpo-financeiro-como-escolher/ Wed, 02 Oct 2024 12:42:10 +0000 https://www.cora.com.br/blog/?p=16653 Se você tem dúvidas sobre como escolher um sistema para BPO financeiro, saiba que isso é comum para quem está começando a oferecer serviços de terceirização de financeiro. Afinal, diante de várias opções, fica difícil saber qual a mais adequada e vantajosa para o seu negócio. Porém, conhecendo critérios que você pode usar na escolha, […]

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Se você tem dúvidas sobre como escolher um sistema para BPO financeiro, saiba que isso é comum para quem está começando a oferecer serviços de terceirização de financeiro.

Afinal, diante de várias opções, fica difícil saber qual a mais adequada e vantajosa para o seu negócio. Porém, conhecendo critérios que você pode usar na escolha, será mais fácil tomar essa decisão.

Então, preparamos este conteúdo com dicas de como escolher o melhor sistema para BPO financeiro, além de falar sobre as principais funções e vantagens desse tipo de ferramenta.

O que é BPO financeiro, afinal?

BPO é a sigla para Business Process Outsourcing, que em português significa Terceirização de Processos de Negócios. 

No contexto financeiro, isso se refere à terceirização de atividades da área financeira de uma empresa para um prestador de serviços especializado. Assim, as tarefas que o BPO financeiro pode executar incluem:

Qual a diferença entre BPO financeiro e contabilidade?

Embora empresas de contabilidade possam oferecer também o BPO financeiro, existem diferenças entre os dois serviços.

Assim, a contabilidade tradicional foca em garantir o cumprimento das obrigações tributárias e fiscais do negócio. Na prática, isso ocorre com a realização dos registros contábeis e a apuração de impostos conforme a legislação.

Já o serviço de BPO absorve tarefas do setor financeiro, dispensando a contratação de mão de obra interna pela empresa.

Mas, como adiantamos, a mesma empresa ou profissional pode oferecer os dois serviços. Ou seja: é possível cuidar da contabilidade e fazer BPO financeiro para o mesmo cliente.

O que é um sistema para BPO financeiro?

Um sistema para BPO financeiro é uma plataforma, aplicativo ou software que auxilia empresas de BPO a gerenciar as atividades financeiras dos seus clientes. 

Esse tipo de sistema é projetado para automatizar processos, reduzir erros, aumentar a produtividade e fornecer uma visão detalhada das finanças dos clientes.

Sendo assim, os recursos de um sistema para BPO podem incluir:

  • Agendamento de contas a pagar;
  • Controle de contas a receber;
  • Emissão automatizada de boletos de cobrança e notas fiscais;
  • Gestão de fluxo de caixa;
  • Geração de relatórios gerenciais;
  • Integração com outros sistemas (ERPs e softwares de contabilidade, por exemplo).

Benefícios do sistema para terceirização de financeiro

Podemos citar como principais benefícios de usar um sistema para BPO financeiro:

  • Maior produtividade: a automação de processos reduz o tempo gasto em tarefas manuais;
  • Redução de erros: a automatização e a integração com outros sistemas diminuem a chance de erros humanos;
  • Visão clara das finanças: relatórios detalhados e dashboards centralizados fornecem uma visão clara e atualizada das finanças dos clientes;
  • Melhoria na tomada de decisões: com informações precisas e atualizadas, é mais fácil tomar decisões estratégicas para os clientes.

 

Leia mais | Entenda contabilidade consultiva e aplique já na sua empresa

Como escolher o melhor sistema para BPO financeiro?

Agora você confere os critérios que ajudarão a decidir qual o melhor sistema de BPO financeiro para o seu negócio:

Funcionalidades

Avalie quais funcionalidades são indispensáveis num sistema para BPO financeiro. Para isso, considere inclusive o perfil de clientes que você atende e suas necessidades específicas.

De modo geral, você deve analisar quais recursos o sistema possui para automatizar tarefas e processos. Avalie também a facilidade para consultar indicadores e gerar relatórios.

Custo

Após fazer uma seleção inicial a partir das funcionalidades, é hora de comparar preços. Assim, avalie o custo da assinatura ou licença, considerando ainda as vantagens de cada opção.

Usabilidade

Um sistema com uma interface fácil de usar melhora a adoção por parte da equipe e dispensa treinamentos longos.

Veja ainda se a empresa fornecedora do sistema para BPO financeiro oferece suporte técnico de qualidade e conteúdos informativos.

Reputação e suporte ao cliente

Pesquise a opinião de outros clientes sobre o sistema e a empresa fornecedora. Para isso, você pode buscar avaliações em sites de consumidores e redes sociais.

O mesmo vale para a qualidade do atendimento ao cliente, que deve ser ágil, eficiente e humanizado.

Integração

Veja se o sistema para BPO financeiro permite a integração com outras ferramentas e sistemas, considerando as soluções já utilizadas por você e seus clientes.

Simplificando o BPO financeiro com os Perfis de Acesso Cora

Os Perfis de Acesso Cora facilitam o trabalho de BPOs financeiros. Na prática, clientes Cora podem criar perfis secundários para conceder acesso à conta PJ. Para isso, é possível escolher entre três níveis de acesso:

  • Perfil Sócio: dá acesso a todas as funcionalidades da conta PJ;
  • Perfil Colaborador: permite acessar saldo e extrato da conta PJ, compartilhar dados sobre transações, agendar pagamentos e transferências, gerar QR Code Pix, gerar e acompanhar boletos de cobrança;
  • Perfil Contador: acesso ao extrato e comprovantes de pagamentos. Pode ainda ter as mesmas permissões do Perfil Colaborador, mediante autorização.

 

A Cora ainda tem outras funcionalidades para otimizar a gestão financeira de pequenas e médias empresas. Conheça algumas soluções da conta PJ a seguir.

  • Plataforma de gestão de fluxo de caixa: permite conferir gráficos de entradas, saídas e lançamentos futuros. Com filtros comparativos para análises por período;
  • Extrato inteligente: lançamentos organizados em categorias;
  • Acesso a APIs: para integrar outros sistemas à Cora;
  • Emissão ilimitada de boletos e compensação gratuita de até 100 boletos por mês.

Programa de parceria Coraliados

Coraliados é o programa de parceria da Cora para BPOs financeiros e contabilidades. Ele oferece benefícios especiais para os parceiros e também para seus clientes.

Os benefícios para os participantes incluem comissões por clientes indicados, abertura de conta facilitada e acesso a materiais de marketing. Para fazer parte do Coraliados, basta seguir 2 passos:

  • Abrir a conta Cora para o CNPJ da sua empresa de BPO ou contabilidade;
  • Fazer a inscrição no Coraliados (pelo app Cora).

 

Depois é só começar a indicar e aproveitar as vantagens de ser um parceiro Cora.

Esperamos que o conteúdo ajude você a decidir qual o melhor sistema para BPO financeiro. E sinta-se livre para conhecer melhor o Programa de Contabilidades Parceiras da Cora. Até a próxima!

Finalmente, uma conta PJ feita para quem empreende

Descomplicada, sem taxas abusivas, sem burocracia e com  atendimento ágil pelo aplicativo.

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Contas a pagar e receber: saiba como fazer a gestão na sua empresa https://www.cora.com.br/blog/contas-a-pagar-e-receber-gestao/ Tue, 03 Sep 2024 13:46:17 +0000 https://www.cora.com.br/blog/?p=16560 O setor de contas a pagar e receber é determinante para a empresa manter o financeiro saudável. Por isso, quem empreende deve ter pelo menos um conhecimento básico de suas funções e processos. Pois, ao fazer uma gestão de contas adequada, fica mais fácil manter o fluxo de caixa positivo para o negócio crescer de […]

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O setor de contas a pagar e receber é determinante para a empresa manter o financeiro saudável. Por isso, quem empreende deve ter pelo menos um conhecimento básico de suas funções e processos.

Pois, ao fazer uma gestão de contas adequada, fica mais fácil manter o fluxo de caixa positivo para o negócio crescer de forma sustentável.

Pensando nisso, preparamos este conteúdo sobre o funcionamento e a importância do departamento de contas a pagar e receber. Seguindo a leitura, você também terá dicas práticas para fazer a gestão de pagáveis e recebíveis no seu negócio.

O que são contas a pagar e receber de uma empresa?

Contas a pagar e receber representam valores que a empresa tem a pagar e a receber de terceiros, respectivamente. 

Contas a pagar

As contas a pagar de um negócio incluem as obrigações financeiras devidas a terceiros. Isso inclui fornecedores, órgãos públicos, prestadores de serviços, entre outras.

Assim, são exemplos de contas a pagar numa empresa:

  • Faturas de fornecedores referentes a mercadorias, produtos e insumos;
  • Pagamentos a prestadores de serviços PJ;
  • Salários e benefícios de funcionários, e pró-labore dos sócios;
  • Contas de consumo (energia, água, internet, etc.);
  • Pagamentos de empréstimos, juros e tarifas bancárias;
  • Impostos municipais, estaduais e federais;
  • Manutenção de equipamentos;
  • Seguros.

Contas a receber

Já as contas a receber englobam os valores que terceiros devem pagar à empresa. Aqui, temos como exemplos:

  • Vendas a prazo (feitas com cartão de crédito ou boleto parcelado, por exemplo);
  • Assinaturas (em negócios com receita recorrente);
  • Notas promissórias;
  • Aluguéis de imóveis que são propriedade da empresa;
  • Resgates de aplicações financeiras;
  • Impostos a restituir.

 

Contas a pagar e receber também é o nome do setor da empresa responsável pela gestão de seus pagáveis e recebíveis. 

Qual a relação entre fluxo de caixa e contas a pagar e a receber?

O fluxo de caixa representa as entradas e saídas de dinheiro no caixa da empresa, em resumo.

Assim, quando a empresa tem recursos para honrar seus compromissos no prazo, dizemos que o fluxo de caixa é positivo.

E para manter o fluxo de caixa positivo, é preciso ter um alinhamento entre os prazos das contas a pagar e receber.

Pois, quando o prazo das contas a pagar é menor que o das contas a receber, ocorre o descasamento de fluxo de caixa. Esse descasamento leva a gastos adicionais com multas e juros.

Portanto, quando a empresa tem uma gestão eficiente dos pagáveis e recebíveis, o alinhamento de prazos previne a falta de recursos em caixa.

Ou seja, a probabilidade de ter dinheiro em caixa para quitar os compromissos do negócio em dia é maior. 

O que faz o setor de contas a pagar e receber da empresa?

O mais comum é que um único setor fique responsável pela gestão de contas a pagar e a receber do negócio.

Porém, empresas de maior porte podem ter departamentos separados: o de contas a pagar e o de contas a receber.

Por outro lado, empreendimentos menores podem ter apenas um departamento financeiro (que pode ser composto por uma só pessoa, inclusive). Nesse caso, o financeiro cuida dos pagáveis e recebíveis.

Entre as principais funções de contas a pagar, temos:

  • Gestão de fluxo: organizar e controlar o cronograma de pagamentos das obrigações do negócio para manter o caixa positivo;
  • Conciliação: verificar os valores das saídas, cruzando os dados com o extrato da conta PJ e/ou cartão de crédito PJ;
  • Geração de relatórios: elaborar relatórios que auxiliem a gestão a otimizar o uso dos recursos financeiros da empresa;
  • Prevenção de fraudes: identificar fraudes relacionadas a contas a pagar (por exemplo, boletos falsos);
  • Negociação com fornecedores: negociar prazos e condições visando manter o fluxo de caixa positivo.

Funções de contas a receber

Mesmo que exista apenas um setor responsável pela gestão de pagáveis e recebíveis, são funções específicas de contas a receber:

  • Emissão de cobranças: o setor é responsável por emitir faturas e boletos nas vendas a prazo;
  • Controle de recebimentos: verificar o cumprimento dos prazos acordados com clientes, identificando atrasos e inadimplências;
  • Prevenção e combate à inadimplência: implementar ações para evitar atrasos nos recebimento e otimizar a cobrança de clientes inadimplentes;
  • Projeções: a partir dos dados de contas a receber, o setor pode fazer estimativas para apoiar o planejamento financeiro empresarial;
  • Política de crédito: estabelecer as diretrizes para a concessão de crédito a clientes;
  • Conciliação de recebimentos: conciliar os valores faturados e efetivamente recebidos, mantendo os registros financeiros atualizados.

5 dicas para fazer a gestão das contas a pagar e receber

Estruturar o setor de contas a pagar e receber pode parecer complexo. Principalmente quando a empresa está começando e tem um time pequeno. 

Pensando nisso, prepararmos algumas dicas para fazer a gestão dessa área estratégica:

1. Tenha um cronograma de contas a pagar

Ter um cronograma de contas a pagar é um passo básico para evitar multas, juros e outras penalidades por atraso. Aqui, o fluxo de pagamentos deve ser organizado por prazos.

2. Adiante pagamentos de forma estratégica

Algumas obrigações oferecem descontos quando pagas antecipadamente ou à vista. Isso pode valer para fornecedores e tributos, por exemplo.

Sendo assim, a gestão de contas pode usar essa estratégia para reduzir custos, desde que ela não prejudique o fluxo de caixa.

3. Negocie com clientes inadimplentes

Facilitar a quitação de dívidas é uma estratégia para o setor de contas a receber reduzir a inadimplência.

Nesse sentido, as condições especiais podem incluir descontos para pagamento à vista, abatimento nos juros e parcelamentos.

4. Alinhe os prazos

Vale reforçar que é preciso ter um alinhamento entre os prazos das contas a pagar e a receber para manter o fluxo de caixa positivo.

Pois, como vimos, um descasamento entre esses prazos resulta em falta de recursos para quitar as obrigações em dia.

5. Use a tecnologia para otimizar processos

Existem ferramentas para automatizar tarefas como emissão de boletos, controle de recebimentos e envio de notificações de cobrança, entre outras. 

Com elas, você pode usar a tecnologia para aumentar a produtividade do contas a pagar e receber.

Leia mais | Notificação de cobrança por WhatsApp: como e quando fazer?

Aliás, sabia que a Cora permite emitir cobranças, enviar lembretes de pagamento e acompanhar seu fluxo de caixa direto da conta PJ? Você pode conferir mais detalhes num post completo sobre as vantagens da conta Cora.

Esperamos ter solucionado suas dúvidas e que as dicas sejam úteis para fazer o controle de contas a pagar e a receber na sua empresa. Até a próxima!

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Distribuição de lucros: como funciona e como implementar? https://www.cora.com.br/blog/distribuicao-de-lucros-como-implementar/ Mon, 26 Aug 2024 17:26:34 +0000 https://www.cora.com.br/blog/?p=16490 Na distribuição de lucros, o resultado financeiro positivo da empresa é dividido entre seus sócios, acionistas e investidores, como forma de remuneração. Assim, a divisão é feita conforme a participação de cada pessoa no capital da empresa e as normas definidas no contrato social. Mas, como funciona a distribuição de lucros, na prática? Quais regras […]

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Na distribuição de lucros, o resultado financeiro positivo da empresa é dividido entre seus sócios, acionistas e investidores, como forma de remuneração.

Assim, a divisão é feita conforme a participação de cada pessoa no capital da empresa e as normas definidas no contrato social.

Mas, como funciona a distribuição de lucros, na prática? Quais regras precisam ser observadas? Como o regime tributário influencia a distribuição? Preparamos um conteúdo com as respostas para essas e outras dúvidas.

O que é distribuição de lucros?

A distribuição de lucros é a divisão do lucro gerado por uma empresa em determinado período entre seus sócios, acionistas e investidores.

Assim, os lucros são distribuídos conforme a participação financeira de cada pessoa no empreendimento, e também segundo as regras fixadas no contrato social.

Em resumo, a distribuição de lucros é uma forma de remuneração dos sócios, acionistas e investidores. Ela funciona como uma recompensa pelo capital investido no negócio e pelos riscos assumidos.

Diferença entre pró-labore e distribuição de lucros

Distribuição de lucro e pró-labore são duas formas de remuneração dos sócios distintas.

Dessa forma, o pró-labore funciona como um “salário” do sócio que trabalha na empresa. Logo, deve ter um valor compatível com as atividades exercidas.

Além disso, o pró-labore tem tributação: o IRPF (Impostos de Renda da Pessoa Física) e a Contribuição Previdência (INSS) incidem no valor. Já os valores recebidos como distribuição de lucros, por regra, são isentos de tributos.

Outra diferença é que o pró-labore é uma despesa administrativa, devendo ser pago mesmo quando o negócio não obtém lucro.

Enquanto a distribuição de lucros só pode ocorrer quando a empresa tem um resultado financeira positivo. 

Por último, todos os sócios, acionistas e investidores podem participar da distribuição de lucros. Enquanto o pró-labore é destinado somente ao sócio que exerce atividades na empresa, como foi citado.

Quais são as regras para a distribuição de lucros?

Abaixo você confere as principais regras para fazer a distribuição de lucros:

Frequência

A frequência de distribuição dos lucros deve constar no contrato social da empresa, podendo ser trimestral, semestral ou anual. 

Quando o contrato social não estipula a frequência, uma prática comum é fazer a distribuição uma vez ao ano, após o balanço patrimonial.

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Divisão

Em geral, os lucros são distribuídos proporcionalmente à participação de cada sócio na empresa. Porém, o contrato social pode fixar uma distribuição diferente, como prevê o artigo 1.007 do Código Civil.

Sendo assim, normalmente, quem aplicou mais dinheiro no negócio recebe um percentual maior.

Porém, as Sociedades Anônimas têm regras próprias para a distribuição de lucro, baseadas na Lei das S.A. 

Neste caso, no mínimo 25% dos lucros devem ser distribuídos entre sócios e investidores. Porém, este percentual pode ser menor, se estipulado no estatuto social.

Condições

Para a distribuição ocorrer, a empresa deve ter alcançado um resultado financeiro positivo no período. Em outras palavras: só é possível distribuir lucros se a empresa registrar a obtenção de lucro em sua contabilidade.

A existência de débitos relativos a impostos federais é outro fator que impede a divisão de lucros.

Tributação

Por regra, os valores distribuídos são isentos de impostos. Isso porque a tributação já ocorreu na apuração do lucro da empresa.  

A isenção vale tanto para a empresa que distribui os lucros quanto para a pessoa física de cada sócio que os recebe.

O que muda na distribuição em cada regime tributário?

O regime tributário influencia como os lucros da empresa podem ser distribuídos sem pagar impostos adicionais. Confira um resumo de como funciona em cada enquadramento:

Lucro Real

Neste regime, o IRPJ e a CSLL são calculados com base no lucro real da empresa, após a dedução das despesas. 

Tributos como PIS, COFINS e ISS incidem sobre o faturamento. A distribuição de lucros geralmente não tem tributação adicional, já que os impostos foram pagos na apuração do lucro.

Leia mais | O que é Lucro Real e como funciona esse tipo de regime tributário

Lucro Presumido

No Lucro Presumido, o IRPJ e a CSLL são calculados com base em uma margem de lucro predefinida pela Receita Federal sobre o faturamento. 

Mesmo sem lucro real, os impostos são pagos conforme essa margem. A distribuição de lucros também não é tributada novamente, desde que respeitadas as margens presumidas.

Simples Nacional

No Simples Nacional, os tributos são recolhidos de forma unificada pelo DAS. Porém, há um limite máximo para a distribuição de lucros isentos de Imposto de Renda, dependendo da comprovação contábil. 

Logo, ultrapassando esses limites, ou se a contabilidade não estiver completa, a isenção pode ser perdida, resultando em tributação adicional na pessoa física do sócio.

Como fazer a distribuição de lucros na empresa?

O valor a ser distribuído depende do lucro apurado no período. Além disso, é obrigatório observar as regras fixadas no contrato social e as normas aplicáveis ao regime tributário da empresa.

Assim, para garantir a conformidade com a legislação tributária e evitar problemas futuros, é recomendável ter uma assessoria contábil ou jurídica para fazer a distribuição.

De todo modo, o processo inclui as seguintes etapas:

1. Apuração do lucro

A grosso modo, o lucro é calculado deduzindo todos os custos e despesas do faturamento da empresa no período. Entretanto, a apuração precisa seguir as normas contábeis e fiscais aplicáveis ao regime tributário do CNPJ.

2. Definição do percentual a ser distribuído

Nem todo o lucro apurado precisa ser distribuído. Portanto, é preciso considerar a situação financeira da empresa. A partir dessa avaliação, é hora de definir quanto será destinado aos sócios e se uma parte do lucro deve ser reinvestida.

3. Efetuar a distribuição

A distribuição deve seguir as determinações do contrato social e da legislação aplicável ao tipo jurídico da empresa.

Qual a diferença entre distribuição de lucros e PLR?

A PLR (Participação nos Lucros e Resultados) consiste em distribuir parte dos lucros da empresa entre seus funcionários. Trata-se de uma prática facultativa, para incentivar a produtividade e aumentar o engajamento da equipe.

Desse modo, quando a empresa tem um programa de PLR, o recebimento do bônus depende do cumprimento de metas pré-fixadas. Ou seja: só recebe o benefício quem atinge os resultados exigidos.

Portanto, a PLR é uma estratégia de incentivo direcionada aos funcionários da empresa. Enquanto a distribuição de lucros é uma forma de remuneração dos sócios, acionistas e investidores, como vimos.

Esperamos ter simplificado como funciona a distribuição de lucros. E você pode continuar aprendendo sobre gestão e finanças para empresas no blog da Cora. Até mais!

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