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Criptomoedas: o que são, quais são os riscos e como investir

22 de outubro de 2023
criptomoedas

Quando se fala em criptomoedas a primeira palavra que vem à mente é “Bitcoin”, certo? Isso acontece porque o Bitcoin é, de fato, a moeda digital mais popular. 

No entanto, existem diversas outras moedas digitais que movimentam diariamente o mercado cripto em todo o mundo.

Neste conteúdo, a gente apresenta quais são essas principais criptomoedas e ainda explica o que são, como funcionam, como investir e quais os riscos envolvidos ao operar criptos. 

Continue a leitura para saber mais!  

O que são criptomoedas?

Criptomoeda é um tipo de dinheiro totalmente digital e que não é emitido e nem regulado por nenhum banco central de governo (por isso são sistemas descentralizados).

Sua lógica é parecida a do dinheiro em espécie, já que auxilia na compra e venda de bens e serviços. No entanto, aqui as transações são exclusivamente virtuais. 

O nome criptomoeda se dá por conta do sistema de criptografia utilizado para conferir as transações com segurança. 

O bitcoin, a mais conhecida das criptomoedas, surgiu em 2009. No entanto, de acordo com o site Bitcoin.org, mantido pela comunidade ligada ao Bitcoin, as criptomoedas foram descritas pela primeira vez em 1998 por Wei Dai, um engenheiro da computação chinês.

A ideia do estudioso era justamente usar a criptografia para controlar a emissão e as transações realizadas com um novo tipo de dinheiro, dispensando a necessidade da existência de uma autoridade central, como acontece com as moedas convencionais.

Para que servem as criptomoedas? 

Criptomoedas podem ter os mesmos usos do dinheiro físico:

  • Servir como meio de troca, facilitando as transações comerciais;
  • Ser reserva de valor (investimento), para preservar do poder de compra; 
  • Servir, no futuro, como unidade de conta (quando os produtos são precificados e o cálculo econômico é realizado em função dela).

Mas como a criptomoeda funciona na prática?

É preciso entender as fases do processo de produção das criptomoedas até chegar ao uso em transações. 

Primeiro, elas são produzidas pelos próprios usuários, sem regulação de qualquer governo. 

Depois, elas são comercializadas em transações financeiras que não precisam de um intermediário (como os bancos). 

Essas transações são feitas virtualmente sem intermédio de bancos e de forma ágil e ficam registradas em um sistema chamado blockchain (um tipo de “livro público” que armazena todas as transações realizadas em criptomoedas). 

Quem registra essas transações no blockchain são os chamados mineradores de criptomoedas. Eles atuam oferecendo a capacidade de processamento dos seus computadores para fazer esses registros e verificar as operações feitas com as moedas.

Já quem compra criptomoedas, os usuários, as armazenam em uma carteira virtual protegida com criptografia. É como se fosse o saldo de uma conta de banco comum com senha (aqui, os usuários utilizam códigos com letras e números para efetuar as transações).

Ou seja, quem possui criptomoeda, não possui nada físico, mas sim uma chave que permite mover um registro ou uma unidade de medida de uma pessoa para outra, sem necessidade de uma terceiro confiável.

Quais são as criptomoedas mais conhecidas?

Há incontáveis criptomoedas no mundo e novas moedas digitais estão sempre sendo criadas. As mais famosas e comercializadas são:

  • Bitcoin

O Bitcoin foi a primeira criptomoeda que surgiu (em 2009) e, até hoje, é a mais negociada. 

Segundo o site Bitcoin.org, a primeira especificação do Bitcoin foi publicada em um artigo assinado por Satoshi Nakamoto, pseudônimo de um programador (ou grupo de programadores) até hoje não identificado.

  • Ethereum

O Ethereum é uma plataforma blockchain que tem sua própria criptomoeda, chamada Ether (ETH) ou Ethereum. Depois do Bitcoin, é a criptomoeda mais popular. Ela foi desenvolvida em 2015. 

  • Litecoin

O Litecoin (LTC) surgiu em 2011. Foi criado por um ex-funcionário do Google chamado Charlie Lee e possui características semelhantes ao Bitcoin.

A principal diferença está no processo de mineração, que busca reduzir o tempo necessário para confirmar transações feitas com a moeda. 

  • Tether

O Tether (USDT) foi lançado em 2014 por uma empresa de mesmo nome. É uma stablecoin (ou seja,  tem lastro em moeda física que garante seu valor).

O objetivo dessa criptomoeda é manter paridade com o dólar americano (para cada Tether emitido é preciso haver um dólar em caixa). Assim, o Tether representa, de certa forma, as moedas físicas no mundo digital. 

Quais são os riscos e as vantagens de investir em criptomoedas? 

Moedas digitais possuem algumas vantagens sobre moedas físicas. Mas como ainda são recentes, é comum as pessoas terem medo de investir nelas. 

Simpatizantes de moedas digitais costumam listar vantagens como: 

  • Liberdade de pagamento: é possível enviar ou receber qualquer valor instantaneamente em qualquer lugar.
  • Taxas baixas: pagamentos realizados com moedas digitais são processados com taxas baixas ou até isentas.
  • Segurança: os pagamentos com bitcoin, por exemplo, podem ser realizados sem vincular informações pessoais do usuário à transação.
  • Transparência: todas as informações sobre a oferta de unidades de bitcoin ficam disponíveis na blockchain para qualquer pessoa. E ninguém, nem nenhuma organização, pode controlar ou manipular o protocolo da moeda digital porque ele é criptografado. 

Já alguns dos riscos de investir em criptomoedas são: 

  • Aceitação: poucos estabelecimentos aceitam criptomoedas como forma de pagamento. 
  • Volatilidade: as moedas digitais são muito voláteis e impactadas pela especulação. Ou seja, seus valores podem subir abruptamente e cair da mesma forma. 
  • Segurança: embora conte com a criptografia, os próprios usuários podem perder suas moedas caso as apaguem sem querer, por exemplo, ou não cifrem suas carteiras, as deixando expostas à ação de hackers. 

Como investir em criptomoedas?

A forma mais simples de investir em criptomoedas (e indicada para investidores iniciantes), é adquirindo cotas de fundos de criptomoedas. Isso porque quem toma as decisões e acompanha as aplicações é um gestor especializado. 

Inclusive, em 2018, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) permitiu que os fundos brasileiros fizessem investimentos indiretos em criptomoedas no exterior – comprando derivativos ou cotas de outros fundos, por exemplo.

Essas carteiras são distribuídas por corretoras e plataformas de investimento e alguns demandam aplicações de valor baixo. 

Mas, para quem sentir segurança, é possível também investir criptomoedas das seguintes formas: 

  • Negociando diretamente;
  • Por meio de uma corretora especializada (também conhecida como exchange);
  • Aceitando as moedas digitais como pagamento em algum negócio;
  • Minerando criptomoedas. 

É seguro investir em criptomoedas? Quais os principais cuidados? 

As criptomoedas foram criadas para serem seguras. Ainda assim, existem brechas que podem tornar o processo “perigoso”. 

Até mesmo com o dinheiro tradicional e investimentos comuns, golpes, roubos, fraudes acontecem o tempo todo. 

Assim, seja com criptos, seja com moedas regulares, é fundamental redobrar a atenção ao fazer qualquer operação com dinheiro. 

Para investir em criptomoedas com mais segurança é importante tomar cuidados, como: 

  • Pesquisar as moedas e suas cotações;
  • Saber como irá armazenar as moedas digitais adquiridas;
  • Verificar a credibilidade da corretora (exchange) que irá utilizar para investir;
  • Acompanhar o mercado em fontes confiáveis de informação; 
  • Diversificar os investimentos (não adquirir apenas um tipo de cripto, muito menos investir somente em moedas digitais); 
  • Tomar cuidado com tentativas de golpes e sites fraudulentos. 

É possível investir em criptomoedas pela Cora?

Não, a conta Cora ainda não oferece nenhuma opção de investimento. No entanto, estamos trabalhando nesse sentido e, em breve, teremos novidades! 

Fique de olho nos nossos conteúdos e comunicações para ficar sabendo em primeira mão! 

Agora você já sabe tudo sobre criptomoedas. Se gostou do artigo, continue acompanhando o blog da Cora. 

Até a próxima! 

Por Equipe Cora
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