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Como usar a fórmula margem de contribuição na sua empresa?

3 de maio de 2022
fórmula margem de contribuição

Você já se perguntou quantos reais de cada produto que você vende contribuem para o pagamento das despesas fixas da sua empresa? Parece muito específico, mas saiba que é possível e necessário fazer este cálculo aplicando a fórmula margem de contribuição. 

Se você não conhece o conceito, fique tranquilo! Neste conteúdo vamos explicar o que é, para que serve e como usá-lo na gestão do seu negócio. Vamos lá? 

Fórmula margem de contribuição: o que é e para que serve?

O dicionário define a palavra contribuir como o ato de “colaborar na execução de algo, cooperar”. A margem de contribuição nada mais é do que a métrica que revela se o que está sendo vendido na sua empresa é suficiente para pagar todas as contas fixas mensais e ainda ter lucro, detalhando o quanto de cada venda contribui para isso. 

Ou seja, ao conhecer a margem de contribuição você descobre se sua empresa está saudável, se ela encontrou o ponto de equilíbrio (“se paga”), se está gerando lucro, se o preço do seu produto está adequado, se sua gestão está eficiente, como está seu desempenho financeiro, quais estratégias de venda adotar priorizando a comercialização daquele produto que mais contribui para pagar seus gastos fixos. 

Por isso, fazer o cálculo da margem de contribuição não é bobagem. É essencial para quem quer ver sua empresa crescer dia após dia. Quando você entende e começa aplicar, seu negócio fica muito mais organizado e próspero. 

Está parecendo muito complicado? A boa notícia é que o conceito é mais simples do que parece e existe uma fórmula que ajuda você a encontrar a margem de contribuição da sua empresa de maneira mais simples. Abaixo a gente explica como fazer o cálculo e ainda como aplicar a fórmula na prática. Continue a leitura! 


Leia também | O que é e como calcular a margem de contribuição?

 

Como calcular e aplicar a fórmula da margem de contribuição na prática

Para calcular a Margem de Contribuição (MC) você precisa saber o Preço de Venda (PV), o Custo Variável (CV) e a Despesa Variável (DV) da sua empresa. 

Depois disso, você consegue encontrar o Índice de Margem de Contribuição (IMC), que é a relação entre a Margem de Contribuição e o Preço de Venda. Esse índice é analisado em porcentagem e quanto mais próximo de 100% for o resultado, melhor.

  • O preço de venda (PV) é o valor que você vende seu produto ao cliente final. 
  • O custo variável (CV) se refere às despesas relacionadas à produção deste produto, que variam conforme o volume de produção, o preço da matéria-prima para fabricação de produtos e os impostos pagos na comercialização.
  • A despesa variável (DV) se refere aos custos administrativos, que aumentam ou diminuem na mesma proporção das vendas, como a comissão de vendedores, por exemplo.

 

Assim, basta aplicar a seguinte fórmula da margem de contribuição:

 

Margem de contribuição = valor das vendas – (custos variáveis + despesas variáveis) 

 

Resumindo:

 

 MC =  PV – (CV + DV)

 

Agora, vamos aplicar a fórmula margem de contribuição na prática, com um exemplo, para ficar mais claro. 

 

Imagine que uma empresa que venda canecas por R$ 30 (PV), tenha um custo variável de R$ 10 (CV) por caneca e despesa variável (DV) de R$ 5, tenha vendido em abril 300 canecas. O cálculo da margem de contribuição desta empresa seria: 

 

MC = R$ 9000 – (R$ 3000 + R$ 1500)

MC = R$ 4500

 

Isso quer dizer que a venda das canecas em abril contribui com R$ 4500 para a margem da empresa. Isto é, para pagar os custos fixos de operação da empresa. 

Agora, se você dividir este valor de MC pela quantidade de unidades vendidas, irá encontrar a margem de contribuição unitária. Neste caso: 

R$ 4500 / 300 = R$ 15

Quer dizer que cada caneca colaborou, portanto, com o valor de R$ 15 para o pagamento dos custos fixos desta empresa.

Depois de encontrar estes resultados fica muito mais fácil compreender se a empresa está tendo lucro ou não com a venda de canecas. 

Vamos supor que as contas fixas necessárias para a empresa funcionar totalizem R$ 6000. 

R$ 6000 (contas fixas) – R$ 4500 (margem de contribuição) = R$ 1500

Se seu único produto for a caneca, isso significa que sua empresa ainda não lucra, já que faltam R$ 1500 para você, no mínimo, “se pagar”, encontrar o ponto de equilíbrio do seu negócio. Quem constata isso já compreende na hora que alguma ação deve ser implementada imediatamente. Encontrar matéria-prima mais barata e aumentar o preço do produto ao cliente são algumas possibilidades para reverter este cenário. 

Já se as contas fixas desta empresa de caneca totalizarem R$ 4000, a história seria diferente: 

R$ 4000 (contas fixas) – R$ 4500 (margem de contribuição) = R$ 500

Neste caso, com a produção e venda de canecas a empresa está conseguindo pagar todos os seus custos e ainda está lucrando R$ 500. Ótimo, não? 

Depois deste cálculo, é possível encontrar também o Índice de Margem de Contribuição (IMC). A fórmula é a seguinte:

IMC = MC / PV

Aplicando o exemplo do faturamento da empresa de canecas em abril: 

IMC = R$ 4500 / R$ 9000

IMC = 50%

Isso significa que o Índice de Margem de Contribuição (IMC) é de 50%.

 

Como melhorar sua margem de contribuição: 3 dicas práticas 

Usou a fórmula margem de contribuição e descobriu que sua empresa não está performando como você gostaria? Saiba que existem formas de melhorar esse índice e garantir que as vendas cubram as despesas e ainda gerem lucro. 

O mais importante é que você já andou mais um passo neste momento, fez o cálculo, e agora está pronto para encontrar soluções que ajudem sua empresa melhorar este índice e decolar. Confira 3 dicas que podem ajudar nessa missão: 

1. Modificar o preços dos produtos/serviços

Quando a margem de contribuição não é suficiente para cobrir os custos da empresa e gerar lucro, uma solução possível é alterar o preço do produto. Mas isso nem sempre significa subir os valores. Afinal, muitas vezes, reduzindo um pouco o preço você pode ganhar na quantidade. Isto é, vender mais, e com o aumento das vendas aumentar também a sua margem de contribuição. 

Para isso é essencial estudar a concorrência para entender se o preço está alto ou baixo para a realidade do mercado e do público-alvo.  E lembre-se: sabendo a margem de contribuição unitária você consegue definir o preço mínimo de venda de seus produtos.

Leia também | Precificação: aprenda a precificar produtos e serviços

2. Diminuir os custos e as despesas variáveis 

Outra forma de melhorar a margem de contribuição é reduzir os custos e as despesas variáveis da empresa. Você pode fazer isso negociado com os fornecedores para baixar ao máximo o custo variável dos produtos e serviços vendidos, buscando auxílio de um contador para ajudar a reduzir os impostos pagos, equilibrando o valor das comissões com o total de despesas variáveis, cortando qualquer gasto supérfluo no processo produtivo, investindo em tecnologia para produzir de forma mais eficiente.  

3. Reduzir os custos e despesas fixos

A redução dos custos e despesas fixos também é muito bem vinda na hora de melhorar a margem de contribuição. E isso começa com a economia nas contas de consumo, como água, energia elétrica, internet, telefone. 

Outras formas de baixar os custos fixos da empresa é reduzir tarifas bancárias, até mesmo buscando outras opções de conta PJ sem taxa, como a que a Cora oferece, por exemplo. 

Você pode ainda priorizar a comprar produtos e suprimentos básicos da empresa no atacado, optar pela terceirização de determinadas atividades, renegociar ou saldar dívidas da empresa, parar de imprimir papel e adotar contratos digitais. Tudo isso são formas de diminuir os custos fixos da empresa e impactar positivamente na sua margem de contribuição.

E agora, aprendeu a utilizar de uma vez por todas a fórmula margem de contribuição? Esperamos que sim! Mas se ainda tiver alguma dúvida, fique à vontade para deixar um comentário ou falar com a gente por meio dos nossos canais de atendimento.

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Por Equipe Cora
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