Organização financeira é fundamental para o sucesso de qualquer empresa. E fazer uma boa gestão de fluxo de caixa, que permita observar a saúde financeira do negócio de forma clara, faz toda a diferença.
Afinal, é preciso saber exatamente quanto entra e quanto sai todos os dias do seu caixa, se existe capital de giro para a manutenção da empresa, reserva de emergência para lidar com imprevistos e se o negócio possui capital para eventuais reformas, melhorias ou, quem sabe, fazer mais contratações, por exemplo.
Pensando nisso, neste conteúdo, vamos explicar como fazer uma gestão do fluxo de caixa na prática. Vamos lá?
Para relembrar: o que é gestão de fluxo de caixa e como funciona?
A gestão de fluxo de caixa pode ser definida como o processo de monitorar, analisar e otimizar o valor líquido entre recebimentos e despesas do caixa de uma empresa.
Em outras palavras, é o mesmo que gerenciar a movimentação de entrada e saída de dinheiro da empresa em um determinado período, para que neste processo a empresa consiga se manter sem ficar no vermelho.
Conhecendo o saldo disponível no seu caixa, fica mais fácil projetar o futuro e cuidar para que sempre exista capital de giro acessível, tanto para custear a operação da empresa (gastos fixos, como folha de pagamento, impostos e fornecedores) quanto para permitir o investimentos em melhorias (reformas, novas contratações etc).
Em resumo, uma boa gestão do fluxo de caixa permite:
- compilar informações sobre as finanças da empresa;
- antecipar riscos financeiros;
- identificar oportunidades de investimentos;
- identificar a origem de problemas financeiros;
- apoiar criação de indicadores de desempenho da empresa;
- traçar estratégias para o crescimento da empresa ou reverter as situações negativas.
O que pode prejudicar a gestão de fluxo de caixa?
O que mais prejudica o fluxo de caixa de um negócio é a falta de gerenciamento. A empresa que não acompanha seus números de perto diariamente corre maior risco de enfrentar dificuldades financeiras mais severas quando a primeira situação inesperada acontecer.
Outros fatores que podem levar aos problemas de fluxo de caixa são:
- perda de fontes importantes de receita;
- projeções financeiras erradas;
- modelo de negócios arriscado;
- investimento mal planejado;
- clientes inadimplentes;
- oferta de produto ou serviço com margem de lucro baixa
Leia também | 8 dicas para diminuir a inadimplência na sua empresa
Entre as consequências da má gestão de fluxo de caixa estão: endividamento, falta de recursos para investimentos e para a expansão do empreendimento, perda de qualidade dos produtos e serviços e possível falência.
De acordo com um levantamento do Sebrae, no Brasil, atualmente, cerca de 29% das empresas enquadradas na categoria MEI fecham após cinco anos de atividade.
Entre as MEs (microempresas) e EPPs (empresas de pequeno porte), o número também é alto: 21,6% e 17%, respectivamente — e os problemas financeiros estão entre os maiores responsáveis pela falência dos negócios.
Como fazer uma gestão de fluxo de caixa eficiente
Agora que você já sabe a importância de fazer uma boa gestão do fluxo de caixa, confira algumas dicas práticas para ter mais controle sobre as finanças da sua empresa.
1. Escolha uma ferramenta para ajudar a fazer o fluxo de caixa
Nas empresas menores, é possível fazer a gestão do fluxo de caixa de forma manual, em um caderno, agenda, livro-caixa ou, ainda, por meio de uma planilha. Mas, sem dúvida, utilizar um programa de gestão facilita muito mais o processo, além de deixar tudo mais organizado e ágil.
Se você empreende e é cliente Cora, sabe que pode contar com uma plataforma de gestão de fluxo de caixa direto na sua conta. Com ela, é possível observar os valores que entram e saem da conta da sua empresa por meio de gráficos bem simples, para você avaliar a situação financeira do seu negócio sem dor de cabeça.
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2. Registre e atualize todas as movimentações do fluxo de caixa diariamente
Toda e qualquer entrada e saída de caixa de uma empresa deve ser lançada diariamente na hora de fazer a gestão do fluxo de caixa, incluindo as contas a pagar e as contas a receber.
Essas informações ajudam a identificar a necessidade de uma entrada de dinheiro extra, por exemplo, ou a oportunidade de investir em melhorias.
Uma empresa que emite muitos boletos, por exemplo, com uma boa gestão de fluxo de caixa, consegue visualizar os documentos que foram pagos em dia e os que ainda estão em aberto.
A partir daí, você também pode enviar notificações automáticas de cobrança para lembrar os seus clientes de pagar — e este é mais um serviço gratuito disponível na conta Cora.
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3. Diminua o “tempo” do capital de giro
Em resumo, capital de giro é o valor que uma empresa precisa ter disponível em caixa para garantir a manutenção do negócio entre o espaço de tempo em que uma venda é feita e que o valor é recebido de fato.
Ao conseguir “reduzir este tempo”, negociando, por exemplo, prazos de pagamento mais longos com fornecedores e prazos de pagamento mais curtos com os clientes, menos capital de giro é comprometido e mais seguro fica o fluxo de caixa da sua empresa.
4. Controle seu estoque
O estoque é um capital imobilizado. Isso significa que enquanto os produtos não são vendidos, o seu dinheiro está parado. E mais: um grande estoque requer mais espaço físico e isso pode custar caro no longo prazo, onerando a empresa com reformas ou mudanças de endereços constantemente.
Assim, controlar e gerenciar o estoque é uma prática saudável para assegurar um bom fluxo de caixa.
Leia também | Como controlar o estoque da empresa de forma eficiente
5. Pague as contas sempre em dia (não adiantado)
Pagar contas com atraso gera juros e multas e não é uma prática nada saudável para as finanças da empresa.
No entanto, lembre-se que pagar as contas muito antes da data de vencimento também não é recomendado (lembra da ideia de diminuir o “tempo” de uso do capital de giro?), a menos que você consiga descontos muito interessantes por isso.
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Gostou das dicas? Esperamos que elas tenham sido úteis para você começar ou aprimorar a gestão de fluxo de caixa da sua empresa.
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