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Como se organizar para pegar um capital de giro sem perder o controle

19 de março de 2025
homem segurando nota fiscal e fazendo cálculo do capital de giro da empresa

O capital de giro é indispensável para manter a operação de qualquer negócio. Por isso, quando a empresa não dispõe do valor necessário para cobrir suas necessidades, é hora de considerar um empréstimo para capital de giro.

Porém, recorrer ao crédito pode gerar várias dúvidas, principalmente para quem nunca utilizou essa opção.

Pensando nisso, preparamos este conteúdo explicando como preparar sua empresa para pegar um capital de giro sem perder o controle financeiro. Boa leitura!

Empréstimo para capital de giro: como funciona

O empréstimo para capital de giro é um tipo de crédito empresarial destinado a oferecer recursos para suprir custos e despesas operacionais. Para uma explicação mais prática, vale a pena repassar o conceito de capital de giro.

Nesse sentido, ele é o dinheiro que mantém a operação da empresa, usado para pagar contas e fornecedores, cobrir a folha de pagamento e outras despesas enquanto o retorno das vendas ainda não entrou no caixa. 

Portanto, o empréstimo para capital de giro oferece esse recurso quando não existe uma reserva própria do empreendimento.

Leia também | Conheça os tipos de capital de giro e sua importância para a empresa

Quando pedir um capital de giro (empréstimo): exemplos de usos

Recorrer ao crédito pode ser necessário para aproveitar oportunidades, assim como para lidar com oscilações no fluxo de caixa e emergências. Confira alguns exemplos de situações a seguir:

Pagar fornecedores

Quando a empresa precisa adquirir novas mercadorias ou matérias-primas, mas ainda não recebeu pelas vendas efetuadas, o empréstimo para capital de giro pode ser uma alternativa. 

Cobertura de despesas fixas 

Para manter o pagamento regular de despesas como aluguel, folha de pagamento, contas de luz, água e internet em momentos de fluxo de caixa reduzido.

Demanda de estoque aumentada

A empresa pode recorrer ao crédito em épocas como Black Friday e Natal, por exemplo, quando é necessário reforçar o estoque antes do aumento das vendas.

Leia também | 9 dicas práticas para controlar o estoque da empresa de forma eficiente

Investimento em marketing e vendas

O empréstimo de capital de giro também pode ser investido para impulsionar campanhas de marketing e, assim aquecer as vendas, aumentando a receita.

Expansão do negócio 

O capital de giro extra pode ser necessário para abrir uma nova unidade, aumentar a capacidade de produção ou investir em melhorias operacionais, por exemplo.

Cobertura de sazonalidade 

Negócios com vendas sazonais podem utilizar o empréstimo para manter o funcionamento durante os períodos de baixa demanda.

Renegociação de dívidas 

O empréstimo pode ser uma solução para consolidar dívidas com juros mais altos em uma única linha de crédito, aproveitando condições melhores (como a redução do custo total e/ou prazos mais flexíveis).

Leia também | Como negociar uma dívida no CNPJ: 5 dicas práticas 

Manutenção de equipamentos 

Quando há necessidade de reparos urgentes ou troca de maquinário para manter a produtividade da empresa, recorrer a uma linha de crédito exclusiva para o negócio pode ser a melhor opção.

Adaptação a novas exigências do mercado

Mudanças regulatórias que exigem investimentos imediatos ou atualizações tecnológicas também podem aumentar a necessidade de capital de giro.

Situações emergenciais 

Cobrir imprevistos, como problemas jurídicos, crises financeiras inesperadas ou custos extras gerados por falhas operacionais também podem motivar a contratação do crédito.

Leia também | 7 situações onde o crédito PJ ajuda no crescimento da empresa

Como pegar um capital de giro com planejamento: 6 passos

Agora você confere um passo a passo de como se planejar para recorrer ao empréstimo de capital de giro sem descontrole:

1. Calcule um valor adequado de crédito

O planejamento começa com o cálculo do valor que será solicitado. Para isso, analise o fluxo de caixa, apurando os valores médios de entradas e saídas para identificar déficits no capital de giro.

Também é importante já pensar no uso especifico do crédito. Ou seja: o dinheiro será usado para cobrir sazonalidade, pagar fornecedores, investir em estoque ou em outro objetivo?

Leia também | Análise de fluxo de caixa: aprenda como fazer na prática

2. Estabeleça um limite

Empréstimos geram juros e precisam ser pagos. Logo, pegar um valor  muito acima do ideal gera custos desnecessários.

Portanto, mesmo que a instituição financeira libere um valor maior, estabeleça um limite compatível com a demanda atual do negócio e suas condições de pagamento, para evitar superendividamento no futuro. 

3. Compare diferentes instituições e linhas de crédito

Nem todo crédito empresarial tem o mesmo custo ou os mesmos benefícios. Sendo assim, é preciso fazer análises comparativas.

Nesse sentido, além dos bancos tradicionais, você pode considerar bancos digitais, fintechs e cooperativas de crédito, por exemplo. Afinal, instituições diferentes podem oferecer taxas e prazos mais vantajosos.

Outro cuidado é comparar o CET (Custo Efetivo Total), que inclui juros, tarifas e encargos do empréstimo. Vale ainda conferir se existem exigências como faturamento mínimo e avalista.

Por último, analise o prazo de pagamento. Geralmente, prazos mais longos reduzem o valor das parcelas, mas aumentam o custo total da dívida.

Dica: simule o empréstimo em diferentes instituições antes de decidir. Inclusive, vários bancos digitais e fintechs permitem a simulação online e gratuita do capital de giro.

4. Avalie a capacidade de pagamento da empresa

Agora que você já sabe quanto precisa e quais são as melhores opções, é hora de garantir que conseguirá pagar o empréstimo sem comprometer o funcionamento do negócio. 

Para isso, lembre-se de que o valor da prestação não deve comprometer o pagamento de despesas já previstas no planejamento orçamentário.

Considere ainda possíveis sazonalidades do seu negócio. Ou seja: se há meses de baixa nas vendas, veja se o pagamento das parcelas será sustentável ainda assim.

5. Monte um plano de uso do crédito

Ter um destino bem definido para o capital de giro garante que o crédito seja realmente útil e traga retorno para o negócio.

Nesse aspecto, o ideal é usar o dinheiro para fins estratégicos, evitando gastar o valor do empréstimo em despesas que não geram crescimento ou retorno financeiro.

6. Atenção na hora de aceitar a proposta 

Antes de assinar o contrato de empréstimo, leia todas as cláusulas com atenção, conferindo taxas, encargos por atraso, garantias exigidas e possibilidade de quitação antecipada com desconto.

Por último, guarde uma cópia do contrato e do cronograma de pagamentos: isso ajuda a evitar surpresas no futuro.

 

Estas são as nossas dicas sobre como se organizar para pegar um capital de giro. Esperamos que este conteúdo ajude sua empresa a crescer com o uso do crédito responsável, obtendo recursos para investir no presente sem gerar problemas financeiros no futuro. Até a próxima!

Por Equipe Cora
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