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Quando foi criado o Pix e por que esse meio de pagamento foi inventado? 

15 de junho de 2023
quando foi criado o pix

Você sabe quando foi criado o Pix e como ele revolucionou o mercado de pagamentos nos últimos anos?

De acordo com o Banco Central, em março de 2022, o Pix se tornou o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros. As suas vantagens em relação aos boletos bancários e aos cartões de crédito e débito contribuem para esse crescimento.

Que tal conhecer mais detalhes sobre a sua criação e funcionamento? Por aqui, você tem acesso às principais informações sobre o Pix. Vamos lá?

O que é o Pix?

O Pix tem como objetivo facilitar os pagamentos, além de garantir a segurança em transações, reduzindo o uso de dinheiro físico. O foco sempre foi contribuir para o fortalecimento de um ecossistema de pagamentos mais competitivo, inclusivo e eficiente.

Caracterizado por ser um método de pagamento instantâneo, o Pix foi criado pelo Banco Central. As transferências podem ser realizadas entre contas em poucos segundos, a qualquer hora do dia ou da semana.

O processo é muito simples porque não é necessário ter os dados bancários do recebedor. Basta usar uma chave Pix, que nada mais é do que o apelido da conta. 

Podem ser utilizados dados como CPF/CNPJ, e-mail, número do celular ou até mesmo uma chave aleatória. Pessoas físicas podem cadastrar até 5 chaves por conta, enquanto pessoas jurídicas até 20.

Quando foi criado o Pix?

Há algumas dúvidas sobre quando foi criado o Pix, pois dois governos se envolveram no processo.

O planejamento das tecnologias que deram origem ao método de pagamento instantâneo começaram antes da sua criação. Toda a ideia do sistema teve início em 2016.

Em 2018, durante o governo de Michel Temer, o Pix começou a ser oficialmente desenvolvido, sendo instaurada a portaria nº 97.909 em maio do mesmo ano, focada no desenvolvimento de pagamentos instantâneos.

A implementação e o lançamento, no entanto, aconteceram durante o governo de Jair Bolsonaro e, em novembro de 2020, o Pix chegou a todos os brasileiros e se tornou um sucesso.

Leia também |Quem criou o Pix? Tudo sobre o surgimento do meio de pagamento

Quais são as vantagens do Pix?

O Pix tem muitas vantagens se comparado com outros métodos de pagamento. As características que se sobressaem e são destacadas como pontos fortes são:

 

  • Agilidade: transações são realizadas em poucos segundos e não é necessário ter em mãos os dados bancários (agência e conta) do recebedor;
  • Disponibilidade: é possível fazer um Pix a qualquer hora do dia ou da semana, inclusive em feriados;
  • Barato: é gratuito para pessoa física pagadora;
  • Segurança: possuiu medidas e mecanismos que garantem segurança nas transações;
  • Versatilidade: pode ser utilizado para pagamentos independentemente do tipo e do valor da transação;
  • Acessível: é um método de pagamento que pode ser utilizado por quem não tem cartões;
  • Eletronização dos meios de pagamento: redução do uso de dinheiro físico, instrumento que é socialmente mais custoso.

 

Leia também | Entenda os motivos pelos quais a Cora não cobra taxas do Pix PJ

Quem pode usar o Pix?

Agora que você já sabe quando o Pix foi criado, talvez esteja se perguntando quem pode usar o sistema.

Pessoas físicas e jurídicas podem utilizar o Pix, mas existem algumas regras diferentes que precisam ser analisadas, como tarifas e limites.

A utilização do Pix é muito ampla, contemplando:

 

  • Transferências entre indivíduos;
  • Pagamentos em estabelecimentos comerciais físicos ou eletrônicos;
  • Pagamentos entre empresas;
  • Pagamento de prestadores de serviços;
  • Pagamentos de cobranças;
  • Recolhimento de receitas de Órgãos Públicos Federais como taxas, multas etc.
  • Pagamento de faturas de serviços públicos;
  • Recolhimento de contribuições do FGTS e Contribuição Social.

 

Leia também | Como fazer Pix sem taxa na sua conta PJ? Confira o passo a passo

As diferenças do Pix para pessoa jurídica e física

É importante ter em mente que há algumas diferenças no uso do Pix por pessoas físicas e jurídicas, principalmente em relação às tarifas cobradas.

Para PF (regras que vale para MEIs e empresários individuais também), não há cobrança de taxas, exceto nos seguintes contextos:

  • Ao realizar um Pix utilizando canais presenciais ou telefone, havendo outras opções disponíveis;
  • Ao receber um Pix se for decorrente de fins comerciais, ultrapassar 30 Pix por mês ou receber via QR Code dinâmico ou QR Code de um pagador PJ.

 

Já no caso de PJ, o BC permite que os bancos cobrem tarifas por envio e recebimento de valores via Pix e as próprias instituições financeiras são responsáveis por essa definição. 

Em situações de envio de Pix (transferências), as tarifas podem ser cobradas se:

  • O recebedor é PF e usa o Pix informando dados da conta, chave ou iniciação de transação de pagamento;
  • O recebedor é PJ e utiliza o Pix informando dados da chave ou conta.

 

Nos casos de recebimento de Pix (compras), o banco pode cobrar tarifas se:

  • O pagamento for PF;
  • O pagador for PJ e utilizar Pix via QR Code ou serviço de iniciação.

 

Sua empresa faz tudo em um Pix: pagar, cobrar e receber.

Seguro e sem tarifas

Como o Pix se diferencia de outros métodos de pagamento?

Para entender mais sobre o Pix, é importante ter clareza sobre as suas diferenças em relação aos outros métodos de pagamento. Confira mais detalhes:

Outros tipos de transferências

As chamadas “transferências tradicionais” são classificadas em dois tipos:

  • Transferências simples: entre contras da mesma instituição;
  • TED e DOC: entre contas de instituições diferentes.

 

Além dos custos envolvidos para realizar TED ou DOC, há limites de dias e horários. No caso do TED, o dinheiro só cai no mesmo dia se realizado até às 17h e são permitidas transferências de mais de R$5.000,00.

Já no DOC, o máximo é R$4.999,00 e o valor só cai no dia seguinte, podendo levar mais tempo se for feito após às 22h.

O Pix, por sua vez, se diferencia por não ter limite de horário e nem dia da semana, e o valor transferido cai em poucos segundos na conta. Além disso, não é necessário saber onde o recebedor tem conta. A transação exige apenas uma chave Pix.

Leia também | Limite do Pix na Cora: como funciona e como definir

Boleto bancário

Enquanto os boletos bancários exigem a leitura de um código de barras, o Pix conta com a facilidade do QR Code.

A diferença é que o tempo de compensação do boleto é muito mais demorado do que o Pix, que cai em poucos segundos na conta do recebedor independentemente do dia e horário em que a transação é feita.

Cartões

No caso dos cartões de crédito, há dois custos envolvidos:

  • Taxas das operadoras de cartão (para quem recebe o pagamento);
  • Anuidade do cartão (para quem realiza o pagamento).

 

O Pix, por sua vez, tem custos inexistentes ou muito baixos.

Além disso, as transações com cartões exigem o uso de maquininhas, enquanto o Pix precisa apenas do celular, o que reduz o número de intermediários para a realização da transação.

Pix Saque e o Pix Troco: como funcionam?

Para completar, o Pix Saque e o Pix Troco permitem a retirada de dinheiro em espécie em alguns locais que oferecem o serviço, como lotéricas, lojas e caixas eletrônicos.

O Pix Saque funciona assim:

  1. Você vai a uma loja e faz um Pix em determinado valor, por exemplo R$50,00;
  2. Recebe este valor em dinheiro em espécie naquele estabelecimento, que passa a atuar como um agente de saque.

 

Já o Pix Troco:

  1. Você vai a um estabelecimento e realiza uma compra de R$30,00;
  2. Paga via Pix o valor de R$50,00;
  3. Recebe R$20,00 de troco em espécie.

 

O limite do saque é R$3.000,00 de dia e R$1.000,00 à noite, e pessoas físicas podem fazer até oito saques por mês sem nenhum custo.

Agora você já sabe quando foi criado o Pix, as suas vantagens e características. Se quiser, aproveite para descobrir como receber pelo Pix sem pagar nenhuma taxa. Até a próxima!

Por Equipe Cora
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