Por mais que seja uma ferramenta cada vez mais popular entre os brasileiros, muitas pessoas não sabem quem criou o Pix. Muito menos como a ideia surgiu ou quando começaram as discussões que deram origem a esse sistema de pagamento.
Neste artigo, a gente apresenta a história e algumas curiosidades interessantes sobre esse recurso que revolucionou a nossa forma de receber e transferir dinheiro no dia a dia. Boa leitura!
Afinal, quem criou o Pix?
Lançada oficialmente em outubro de 2020, mas com funcionamento integral iniciado em novembro do mesmo ano, a idealização dessa tecnologia começou muito antes.
Desde 2016 o Banco Central do Brasil realizava estudos sobre essa ferramenta, entendendo seus benefícios e impactos para a população.
A inspiração para o seu funcionamento veio de uma startup norte-americana chamada Zelle, que lançou uma plataforma de transferências rápidas em outubro de 2016.
A partir dessa ideia, criou-se um grupo de especialistas para avaliar as possibilidades, sob chefia do economista Ilan Goldfajn, que, na época, era presidente do Banco Central do Brasil.
Segundo diversos portais de notícia, cerca de 130 instituições, entre associações representativas, instituições bancárias, de pagamento, cooperativas, entidades governamentais, infraestruturas do mercado financeiro, fintechs, marketplaces, consultorias e escritórios de advocacia, participaram das discussões em torno desse assunto.
Mas o desenvolvimento do Pix começou mesmo em maio de 2018, quando a portaria do Banco Central n° 97.909 instituiu, oficialmente, o grupo de trabalho que iria desenvolver a ferramenta interbancária de pagamento instantâneo.
A partir daí, o Pix foi criado, aperfeiçoado e testado para, enfim, ser colocado em prática. E, por isso, o Banco Central do Brasil é quem criou o Pix.
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Qual País criou o Pix?
Apesar de ser uma invenção brasileira, vale ressaltar que diversos outros países possuem, cada um ao seu modelo, seus métodos de transferência imediata de valores.
Tanto que, conforme trouxemos no tópico anterior, o BC se inspirou em uma plataforma desenvolvida nos Estados Unidos para lançar uma ferramenta que fosse parecida.
A verdade é que, quando falamos sobre soluções tecnológicas, dificilmente conseguimos definir uma origem única. Isso porque elas são frequentemente criadas a partir de ideias já existentes e modeladas de acordo com as necessidades dos usuários.
Mas o Pix que conhecemos e usamos no dia a dia, com este nome e funções, foi criado no Brasil.
Quando o Pix foi implementado no Brasil?
Como vimos, enquanto a criação desse recurso aconteceu durante a presidência de Michel Temer (2015 a 2018), a implementação se deu no governo de Jair Bolsonaro (2019 a 2022).
O lançamento do Pix, em novembro de 2020, foi bastante efetivo e aprovado por 85% dos brasileiros, de acordo com pesquisa divulgada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em janeiro de 2022.
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É verdade que o Pix fez com que os bancos perdessem dinheiro?
Essa é uma das principais dúvidas sobre o lançamento do Pix.
E a verdade é que, por mais que a tecnologia tenha eliminado as taxas de transferência do tipo TED e DOC para os usuários, o Pix não fez com que as instituições financeiras perdessem dinheiro.
Segundo Roberto Campos Neto, presidente do BC em 2023, apesar de os bancos não estarem ganhando com as tarifas, eles conseguem se beneficiar com a tecnologia de outras formas.
Algumas das principais são: abertura de novas contas, geração de novos modelos de negócio, aumento das transações e retirada do dinheiro em papel de circulação (o que é um custo muito grande para as instituições).
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Comece a usar o Pix com a Cora!
Além de uma conta sem mensalidade ou anuidade de cartão, empresas que possuem conta PJ na Cora não pagam para receber ou enviar dinheiro via Pix.
Nosso objetivo é que você tenha menos gastos e burocracias na sua rotina enquanto pessoa empreendedora, tendo mais espaço e liberdade para crescer.
Veja como é fácil cadastrar as suas chaves no nosso aplicativo:
- Selecione a opção “Pix” e escolha as chaves que você deseja usar na sua conta Cora;
- Em seguida, preencha os dados do cadastro das chaves;
- Confirme as informações e finalize o processo;
- Pronto, chaves cadastradas com sucesso! Agora é só conferir o resultado da validação e começar a usar essa facilidade na sua conta.
Também vale a pena saber que existem quatro principais formas de enviar dinheiro via Pix:
- Via chave: nesta opção, você precisa apenas da informação de quem vai receber. Pode ser número de celular, CPF, CNPJ, e-mail ou mesmo números aleatórios;
- Pix manual: idêntico ao envio de uma TED, sendo necessário informar os dados completos do destinatário, como documento, nome, banco e número da agência e conta;
- Leitura de QR Code Pix: neste caso, é necessário ler um QR Code Pix com a câmera do seu celular. Uma vez que a leitura seja feita, todas as informações referentes ao pagamento serão exibidas no seu aparelho;
- Compartilhamento de link: por fim, você consegue copiar um link e copiá-lo diretamente no aplicativo da Cora.
Esperamos que este artigo tenha sido útil para aumentar seus conhecimentos sobre o sistema de transferência de valores instantâneo do BC.
E que agora, mais do que entender quem criou o Pix no mundo, você saiba como utilizar essa tecnologia na sua conta PJ. Até a próxima!