Se você fez um empréstimo, mas não conseguiu honrar com os compromissos financeiros, você pode recorrer ao refinanciamento de dívida para se reorganizar financeiramente e fugir dos juros abusivos.
Trata-se de uma alternativa que possibilita melhorar as condições contratadas. No entanto, é preciso que seja feita uma boa análise da sua situação antes de recorrer a este recurso, exatamente para evitar que se atrapalhe para pagá-lo também e retorne ao endividamento.
Por isso, esse conteúdo vai te mostrar mais detalhes sobre os tipos de refinanciamento, quando é viável recorrer a ele e também como funciona.
O que é refinanciamento de dívida
Para começar, você precisa entender o conceito desse serviço e também saber como ele funciona na prática.
O refinanciamento é uma possibilidade de você ou sua empresa trocar um contrato de empréstimo antigo por um novo na mesma instituição financeira, sendo possível fazer alterações no prazo e valores contratados.
Essa opção existe visando acabar com o mau endividamento, afinal, a ideia dessa prática é dar autonomia às pessoas e empresas para saírem das dívidas e voltar a ter controle sobre as próprias finanças.
No entanto, é aconselhável recorrer a esse recurso somente se for para ir a uma linha de crédito mais vantajosa do que a anterior, com juros mais baixos e parcelas menores que se adequem ao orçamento.
Como funciona?
Na prática, o refinanciamento de dívida funciona de uma forma bem simples, mas ainda assim é necessário ficar de olho para não ter problemas.
Quando você faz um financiamento, é necessário informar o objetivo, seja para a compra de um carro ou de uma casa, por exemplo. Há a possibilidade de as taxas de juros serem mais baixas, exatamente por você estar usando o bem que você adquiriu como garantia.
Para contratar, é preciso passar também por algumas etapas. São elas:
- Solicitação: você pode simular a solicitação de crédito pela internet ou direto com o banco antes de concluir o pedido;
- Análise de crédito: caso opte, você avança para esta etapa, onde é avaliado se a quantia solicitada pode ser emprestada de acordo com a sua situação financeira, que deve estar dentro dos critérios da empresa para ser aprovada. Aqui, seu histórico de crédito e perfil de consumo é levado muito em conta;
- Análise jurídica e vistoria do bem: enquanto os documentos são analisados, o bem também é avaliado para se tornar garantia do pagamento;
- Assinatura do contrato: se der tudo certo nas análises, o documento de formalização do empréstimo é disponibilizado para assinatura e deve ser entregue à instituição financeira;
- Liberação do recurso: essa etapa varia muito de acordo com a política de cada instituição, mas, no geral, após tudo certo, a liberação costuma ser rápida e diretamente na conta de quem é solicitante.
Vantagens de refinanciar uma dívida
A grande vantagem do refinanciamento é o acesso a taxas mais baixas. Por ser uma operação que envolve uma garantia de pagamento, o risco de inadimplência à instituição financeira é menor.
Devido a isso, os bancos e instituições costumam oferecer condições mais interessantes exatamente por correrem menos riscos.
Sendo assim, a grande vantagem dessa solução é a possibilidade de reduzir as taxas de juros e conseguir parcelas mais baratas, que cabem no seu bolso.
Além disso, no geral, as vantagens são:
- Menos burocracia: devido ao fato de você estar refinanciamento na mesma instituição financeira, o processo costuma ser bem mais simples que uma nova contratação;
- Rapidez na liberação do crédito: se o objetivo é refinanciar um empréstimo com a condição de aumentar o valor contratado, o valor será depositado mais rápido em sua conta, pois o agente financeiro já tem todas as informações para fazer o depósito do crédito;
- Alterar o valor contratado: é possível também alterar o valor contratado anteriormente para conseguir mais crédito, como exemplificado acima;
- Flexibilidade de prazo: também vale alterar os prazos e aumentar o número de parcelas.
Tipos de refinanciamento de dívida
Como você viu acima, o refinanciamento pode ser feito quando se deseja alterar um contrato já existente ou colocar algum bem como garantia do empréstimo.
Dessa forma, há três opções mais comuns no mercado, que são: de consignado, imóvel ou veículo. Conheça cada um mais em detalhes.
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Refinanciamento de consignado
Nesse tipo de refinanciamento, em teoria, nenhum bem é deixado como garantia. Na verdade, um contrato de empréstimo é renovado, porém, sem romper as condições de um contrato já existente.
Essa é uma opção vantajosa para quem já tem um contrato de empréstimo consignado vigente e precisa de mais dinheiro, por exemplo.
Porém, assim como na solicitação inicial, para poder incluir novas cláusulas no contrato e efetuar o refinanciamento, o cliente também passará por uma análise de crédito.
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Refinanciamento de imóvel
Já no refinanciamento de imóvel trata-se da linha de crédito onde a casa, apartamento, terreno e imóveis de modo geral podem serem colocados como garantia do empréstimo.
O pagamento é feito de modo parecido com empréstimo pessoal e as parcelas são mensais, contabilizando o acréscimo dos juros. Contudo, a negociação da proposta é mais extensa aos consumidores.
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Refinanciamento de veículos
Este modelo é bem similar ao refinanciamento de imóveis, mas feito quando cliente coloca algum carro ou caminhão como garantia do empréstimo.
As condições não são tão extensas quanto no caso anterior, mas são maiores quando comparadas ao crédito pessoal.
A importância da gestão financeira
Se você se encontra nessa situação onde é preciso recorrer a um financiamento, pois não conseguiu quitar o anterior feito na sua empresa, não precisa se desesperar.
É comum – apesar de não ser o ideal – pessoas que administram empresas se perderem nos controles financeiros e se encontrarem nessa situação.
Mas é importante lembrar da importância de colocar tudo nos eixos, exatamente por estar colocando em risco a saúde financeira do seu negócio.
Por isso a gestão financeira empresarial é tão importante, pois engloba todos os processos administrativos necessários para o planejamento, controle a análise das atividades financeiras de um negócio.
Para saber um pouco mais sobre ela e ver como pode te ajudar a organizar o caixa da sua empresa, leia o conteúdo da Cora sobre gestão financeira e a importância para a sua empresa.