Você provavelmente já ouviu falar muito em sócio proprietário por aí – e talvez até seja esta sua função na empresa. Mas você sabe exatamente o que ela é e quais são as responsabilidades dessa pessoa?
Acontece que esta é uma figura que irá direcionar o negócio, por isso a sua extrema importância para o desenvolvimento do negócio e direcionamento das metas e objetivos.
Sendo assim, um sócio proprietário não é só aquele que inventou e criou a empresa, sua missão vai muito além disso, inclusive com responsabilidades financeiras.
Além de tomar conta do negócio como um todo, quem empreende precisa saber delegar tarefas para conseguir focar no que realmente importa: as atividades estratégicas. Por isso, este conteúdo vai trazer detalhes sobre o papel de um sócio administrador e sua responsabilidade no negócio.
O que é um sócio proprietário
Em resumo, sócio proprietário é aquela pessoa que resolveu empreender, pensou no plano inicial da empresa e a criou com base em seus objetivos. Exatamente por isso, torna-se o proprietário do negócio.
O mesmo acontece se esta mesma pessoa decide comprar a loja em sociedade com outros investidores em vez de comer do zero.
Normalmente, é o nome do sócio proprietário que consta nos registros formais da empresa. Porém, um ponto importante a ser considerado é que as atividades atribuídas a este tipo de sócio vai depender também da maturidade da empresa.
Por exemplo, no caso de uma empresa que acabou de abrir as portas, o sócio proprietário também atua com a função de administrador. Já em casos de empresas mais consolidadas no mercado, ele pode abrir mão do gerenciamento diário e assumir a figura de um sócio cotista. Mais abaixo, você entenderá melhor as definições destes termos.
Principais atribuições de um sócio proprietário
É claro que há situações em que o sócio proprietário opta por contratar uma pessoa focada na administração da empresa. No entanto, na maioria dos casos, mesmo diante dessa situação, a figura de proprietário tem algumas atribuições importantes no dia a dia da empresa. Abaixo serão apresentados alguns com mais detalhes.
Administrar o negócio
Neste contexto, estão inseridos todos os aspectos básicos de um negócio, como marketing, área comercial, setor financeiro, controle de estoque, recursos humanos, entre outros.
Neste caso, é função do sócio proprietário delegar funções – ou até mesmo executá-las –, cobrar resultados, terceirizar atividades secundárias e empenhar esforços para que a empresa obtenha bons resultados.
Definir rotas e metas
O objetivo aqui é planejar e olhar para o futuro com base na realidade presente. É claro que, aqui, ele pode ter ajuda de consultores, assessores e até de membros estratégicos da equipe. No entanto, é missão do sócio proprietário construir um plano com visão de longo prazo.
Para isso, é preciso conhecer a realidade da companhia, seja de equipes, estrutura, linha de produção, capital, concorrência e condições macroeconômicas.
Liderar equipes
Também é sua função conseguir guiar e direcionar o time a atuar de acordo com os objetivos da empresa.
Por isso, um trabalho importante do sócio proprietário é fazer reuniões de alinhamento, conduzir a criação de mecanismos para a elaboração dessas estratégias e monitorar os resultados.
Cuidar da organização financeira e contábil
Este talvez seja um dos cenários que o sócio proprietário precisa estar mais atento, afinal, uma pequena falha pode fazê-lo perder muito dinheiro. As rotinas contábeis e financeiras estão diretamente ligadas às obrigações perante o governo.
Quando uma empresa é financeiramente bem gerida, ela consegue ter condições necessárias para inovar e buscar fontes de recursos para crescer. Lembre-se: separar as contas pessoais das contas corporativas é extremamente importante.
Aqui, a dica de ouro é a conta digital PJ da Cora, uma conta empresarial que não cobra mensalidade e nem anuidade do cartão. Ela possibilita acessos múltiplos para os sócios e cartão de crédito para cada um deles também – e sem custo adicional.
Leia também | Como incluir um sócio na sua empresa
Investigar o mercado de atuação
Conhecer o mercado em que o seu negócio está atuando é também uma missão importante para que a empresa siga firme e forte diante da concorrência.
O sócio proprietário precisa estudar sobre marketing e vendas para entender mais sobre seus clientes e se diferenciar do mercado.
Captar recursos
Garantir recursos financeiros para a empresa aproveitar oportunidades e manter sua operação ativa no mercado é outro fator bem importante.
Neste cenário, envolve toda uma estratégia que o sócio proprietário precisa traçar para garantir sempre as melhores taxas a fim de não comprometer a lucratividade da empresa.
Caso a ideia seja captar recursos com investidores, é preciso saber “vender” a ideia do negócio, os seus planos e os resultados obtidos.
Tipos de sócios
Além do sócio que foi trabalhado neste conteúdo, há outras classificações para esta figura em uma empresa, é possível ter também o sócio cotista e o sócio administrador.
Sócio administrador
Este é o responsável por desempenhar todas as funções administrativas da empresa, sendo aquele que conduz o dia a dia do negócio, assinando documentos, respondendo legalmente pela sociedade, realizando empréstimos e outras ações gerenciais.
Apesar de estar na linha de frente da empresa, ele é denominado sócio por também possuir sua parcela de participação no Capital Social.
Mas, como dito anteriormente, o sócio proprietário pode assumir esse papel, mas também há situações onde ele prefere contratar uma outra pessoa para que consiga se dedicar a outras funções.
Sócio cotista
Este tipo de sócio é aquele que não tem nenhum envolvimento com a administração da empresa. Tudo que é feito internamente não tem nenhuma interferência do sócio cotista. No entanto, por fazer parte da composição do capital social, ele sempre terá direito à divisão de lucros.
Porém, deve ser considerado que, aqui, sua única remuneração é a divisão dos lucros, diferente dos outros tipos de sócios, onde o pró-labore funciona como um salário pelo trabalho prestado.
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Vale a pena ter um sócio?
Essa decisão deve ser exclusivamente feita pelo dono da empresa. A questão é que contar com mais um empreendedor significa unir esforços em prol do negócio, ampliando as possibilidades de lucro e também a base de ativos.
No entanto, é importante considerar que há muitos casos onde sociedades acabam em brigas e empresas quebradas por conta de desentendimentos entre os sócios.
Dito isso, antes de decidir, pense no porquê você precisa desse tipo de parceria, quais os benefícios ela pode trazer ao seu negócio e qual o papel que ela terá.